Do Pluto ao Slinky

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A idade já começa a pesar. Neste fim de semana, cometi uma gaffe monumental. Integrado num grupo de jornalistas de todo o mundo que acompanhou o lançamento da temporada de Natal na Disneyland Paris, chamei Pluto ao Slinky, o cão do Toy Story. Há erros que se percebem. No tempo em que eu via desenhos animados, na minha cabeça só havia três cães realmente famosos: o Snoopy, o Dartacão e o Pluto. Sim, eu sei que o Pateta também era um cão, mas eu não o via como tal. Portanto, quando entrei numa das atrações do Parque da Disney em França (sou pouco dado a montanhas-russas com loopings e outras aventuras minimamente radicais...) que tinha um cão como mascote, para mim foi claro: era o Pluto. Erro, não era. Fui gozado intensamente. Era o Slinky e eu não sabia. À minha volta havia gente de todas as idades: desde os mais pequenos de 5 anos a adultos com idade para serem meus pais. Em todos eles vi o mesmo sorriso estampado no rosto. Em todos eles a mesma ideia de fantasia que, aliás, associamos ao universo Disney. Seja nos tempos do Pato Donald (sempre foi o meu preferido) e do Mickey, seja nos de A Pequena Sereia ou de O Rei Leão. Seja agora na época de animações como Frozen - O Rei do Gelo, a grande aposta para o Natal deste ano. Há algo comum a todos eles e que fazem da Disney verdadeiramente intergeracional: o humanismo das histórias, povoadas de heróis, mas onde a dor e o sofrimento não são ignorados (o Bambi, meu Deus, o Bambi...). Não é por acaso que o Disney Channel é um dos dois canais de cabo mais vistos em Portugal. Um clássico nunca sai de moda.

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