Dilma perde terceiro ministro mas resiste a remodelação

Responsável pela comunicação cai e junta-se aos ministros da Educação e dos Assuntos Estratégicos, já demitidos. Lula e o aliado PMDB tentam convencer a asfixiada presidente a mexer
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Os versos da canção Novos Rumos, de Paulinho da Viola, publicados no Twitter de Thomas Traumann serviram como anúncio oficioso da decisão divulgada minutos mais tarde pelo Palácio do Planalto: o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Dilma Rousseff demitiu-se, aumentando para três o número de vítimas no executivo em pouco mais de três meses do quarto governo do Partido dos Trabalhadores (PT). A revelação pela imprensa de um documento reservado - e com conteúdo constrangedor - sob a chancela de Traumann foi a causa da queda.

Nesse documento, revelado pela edição online do jornal O Estado de São Paulo na semana passada, a situação do governo era classificada internamente como "de caos político", muito por culpa de uma "comunicação errática" e de "uma goleada da oposição nas redes sociais", sugerindo como resposta urgente "um investimento pesado em propaganda, sobretudo em São Paulo, principal reduto dos oposicionistas", aproveitando que o prefeito da cidade é Fernando Haddad, do PT.

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