Diane Keaton igual a si própria

HAMPSTEAD: NUNCA É TARDE PARA AMAR Joel Hopkins
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Nos últimos anos, Diane Keaton não tem feito outra coisa senão dar a cara por comédias dramáticas sem interesse. Mas uma coisa é certa: em todas essas comédias ela é a garantia da qualidade mínima que sustenta o edifício frágil das narrativas. Como se faz isso? Com carisma.

É o que se vê neste Hampstead, onde a atriz se permite manter no registo que é tão dela, sorrindo ao desafio com uma leveza que a coloca acima de tudo.

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Aqui o seu papel é o de uma viúva com problemas financeiros e amigas falsas, que se apaixona por um homem (Brendan Gleeson) que vive de forma mais ou menos selvagem no bosque ao pé da sua casa. Se bem a conhecemos, ela também tem qualquer coisa de espírito livre...

De resto, há um momento simbólico neste filme: aquele em que, feliz, compra uma boina mesmo a condizer com a jovem que ainda existe dentro dela.

Classificação: **

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