1981 - ‘Speak & Spell’Foi o primeiro álbum do grupo ainda gravado com Vince Clarke, músico que depois da breve aventura com os Depeche Mode partiria para os Yazoo, Assembly e, só depois os Erasure. Nesta fase ainda Martin Gore não ocupava o lugar central na escrita das canções do grupo, tarefa da qual era responsável Clarke. O nome do disco é uma referência a um brinquedo electrónico com funções educativas para crianças, muito popular na altura. Inclui o clássico ‘Just Can’t Get Enough’. 1982 - ‘A Broken Frame’.Depois da saída de Vince Clarke, Martin Gore assumia de vez a função de principal responsável pela escrita das canções dos Depeche Mode. O disco divide-se entre temas ainda próximos da linha de ‘Speak and Spell’ e uma procura de novos horizontes. Num documentário que saiu em DVD com a reedição deste disco, em 2006, Martin Gore descreveu A Broken Frame como o “pior álbum” dos Depeche Mode. .1983 - ‘Construction Time Again’.Apesar da saída de Vince Clark em 1981, foi só a o terceiro disco de originais, em 1983, que o seu substituto, Alan Wilder, viria a participar na composição de temas do grupo: Two Minute Warning e The Landscape is Changin. Construction Time Again veio marcar uma mudança na sonoridade do grupo, já que neste disco optaram por ‘samplar’ sons do quotidiano, revelando ainda algumas influências da música industrial. No entanto chegou ao número seis dos discos mais vendidos no Reino Unido.. 1984 - ‘Some Great Reward’.Depois de três discos produzidos sempre em parceria com Daniel Miller (o “patrão” da editora), em Some Great Reward contaram com a colaboração de Gareth Jones. Além disso, foi com este disco que começaram a ganhar sucesso fora da Europa, já que foi o primeiro a chegar às listas de discos mais vendidos nos EUA. O single People Are People, chegou mesmo ao número 13 da tabela, motivo que levou a editora norte-americana do grupo, a Sire, a editar apenas nos EUA uma compilação homónima, poucos meses antes do disco. . 1985 - ‘Singles 81>85’.Esta compilação reuniu os 14 singles dos Depeche Mode editados até então, mas não foi originalmente lançada nos EUA, acabando por ser substituída por uma outra compilação, com apenas 13 temas, intitulada Catching Up with the Depeche Mode, somente editada nos EUA, no final de 1985. Ambas as edições incluíam os inéditos Shake The Disease e It’s Called A Heart.. 1986 - ‘Black Celebration’.Ainda hoje é considerado um dos discos mais negros dos Depeche Mode, reflectindo as faces mais negras da personalidade do grupo. No entanto foi graças a um desses temas, A Question of Time, que o realizador Anton Corbijn, se estreou na rodagem de telediscos ao serviço do grupo. A colaboração com os Depeche Mode viria manter-se até muito recentemente (o último vídeo que realizou para o grupo foi em 2006). . 1987 - ‘Music for the Masses’.O sexto disco de originais trouxe claras mudanças. Primeiro decidiram recrutar um novo produtor para trabalhar com o grupo: David Bascombe. Depois, Music for the Masses veio-se a revelar um título perfeito para o futuro que esperava a banda, já que foi a partir desta altura que a banda britânica conquistou de vez o público norte-americano, feito que seria documentado no disco ao vivo 101, editado dois anos mais tarde.. 1989- ‘101’.101 teve duas edições: em CD, registando o último concerto da digressão mundial levada a cabo para promover Music for the Masses, e em VHS (em 2003 reeditado em DVD). O concerto foi filmado pelo realizador D.A. Pennebaker, que para esta ocasião realizou também um documentário sobre o grupo e este concerto em específico, no Pasadena Rowl Bowl, na Califórnia.. 1990 - ‘Violator’.O disco que inclui temas emblemáticos dos Depeche Mode como Enjoy the Silence (cujo teledisco foi rodado em Portugal) ou Personal Jesus, foi também o primeiro a chegar ao top 10 da tabela Billboard, onde se manteve durante 74 semanas. É um dos discos mais bem sucedidos da banda, com vendas superiores a sete milhões de cópias por todo o mundo. A digressão de promoção levou a que vários estádios pelos EUA esgotassem em poucas horas.. 1993 - ‘Songs of Faith and Devotion’.Até então os Depeche Mode tinham-se mantido fiéis às texturas electrónicas. A sonoridade não se alterou por completo com o sétimo álbum, mas agora as guitarras (que já tinham marcado presença em Violator) ganharam um maior destaque. O disco reflecte ainda uma relação próxima com as músicas da América e com um aprofundar das temáticas da espiritualidade. Foi durante esta fase que os problemas de Dave Gahan com drogas começaram a agravar-se.. 1993 - ‘Songs of Faith and Devotion Live’.O disco regista grande parte do concerto feito pelo grupo a 29 de Julho do mesmo ano na cidade francesa de Liévin, com a excepção de dois temas. No entanto, apesar do sucesso do disco que levou a esta digressão, a Devotional Tour, e o sucesso da mesma, este álbum ao vivo não teve a mesma sorte, sendo por vezes esquecido na discografia do grupo. Esta foi a primeira digressão da banda a passar por Portugal.. 1997 - ‘Ultra’.Foi um disco difícil de se concretizar. Dois anos antes Alan Wilder abandonou o grupo, que vivia uma fase complicada, principalmente devido aos problemas com drogas de Dave Gahan. Apesar dos esforços de Martin Gore, só em 1997 é que o grupo conseguiu editar Ultra, que reflecte este período turbulento, sendo um disco dominado por sonoridades negras e pesadas.. 1998 - ‘The Singles 86-98’.Além dos singles editados entre 1986 e 1998, esta nova colectânea incluiu ainda o inédito Only When I Lose Myself e Little 15 (tema editado somente na edição europeia de Music for the Masses, editado como single em poucos países). Foi também graças a esta compilação que a banda voltou a fazer a sua primeira digressão mundial desde 1994. . 2001 - ‘Exciter’.No décimo álbum de estúdio os Depeche Mode voltaram a recuperar a sua sonoridade mais vincada nas electrónicas, uma consequência que pode ser da responsabilidade um novo nome na cadeira de produtor, Mark Bell, conhecido pelo seu trabalho com Björk e os LFO. No entanto o disco esteve longe de atingir os mesmos níveis de vendas que os seus antecessores, apesar do sucesso da digressão de promoção que levaram a cabo nesse ano. . 2004 - ‘Remixes 81 – 04’.No final de 2004 chegava às lojas um duplo álbum com 24 temas dos Depeche Mode remisturados por outros. Nomes tão distantes como Air, Underworld, Goldfrapp ou Mike Shinoda (dos Linkin Park) foram alguns dos convocados para modificar os temas da banda. A nova versão de Enjoy the Silence, por Mike Shinoda, chegou mesma a ser editada em single. . 2005 - ‘Playing the Angel’.Apesar de no décimo primeiro álbum de estúdio do grupo pouco se tenha alterado na sua sonoridade, houve uma mudança, pois Playing the Angel foi o primeiro disco que contou com a contribuição de Dave Gahan na escrita de três canções, algo que até então apenas cabia a Martin Gore. Os temas em questão foram Suffer Well (que foi lançado em single em 2006) e I Want It All e Nothing’s Impossible. . 2006 - ‘The Best Of, Volume 1’.Depois de editadas duas compilações com todos os singles do grupo, em 2006 voltaram a reunir alguns dos seus temas mais emblemáticos num só disco, que contou com 18 temas no alinhamento. Além de canções conhecidas como Enjoy the Silence, Never Let Me Down Again ou Personal Jesus, esta nova colectânea contou ainda com um tema inédito, Martyr. A compilação vendeu um milhão de cópias na Europa.. 2009 - ‘Sounds of the Universe’.O novo álbum do grupo volta a repetir o feito de Playing the Angel, isto é, contem uma vez mais três temas co-escritos por Dave Gahan. O disco foi apresentado pelo single Wrong, editado há poucas semanas. Sounds of the Universe, que traz o grupo a palcos portugueses este Verão, foi gravado no estúdio caseiro de Martin Gore, em Santa Barbara, no estado norte-americano da Califórnia.