Cultura da fraude

O defraudador aprende a sê-lo em interacção "com outras pessoas", no "seio de grupos sociais íntimos".
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Edwin Sutherland (1883-1950) foi um sociólogo americano que se notabilizou pelo estudo de alguns aspectos da criminalidade e do crime, que continuam a caracterizar a realidade contemporânea: o papel das elites sociais no cometimento de fraudes (criminalidade de colarinho branco) e na constatação que aquelas não são resultado duma herança genética, de personalidade ou de estatuto social, mas antes de um processo de aprendizagem (associação diferencial), numa sociedade multifacetada em grupos, interesses, instituições e culturas. Uma aprendizagem que se potencia se o ambiente social global for permissivo ou lascivo no seu combate.

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