Cristina Ferreira: "Ser traída não é o que mais me assusta na vida de casal"

Aos 32 anos, a cara bonita de <em>Você na TV!</em> pôs a timidez de lado e confessou o gosto pelo directo e a aversão aos ensaios. É apaixonada por Tiago, o filho, e por António Casinhas, um homem "teimoso", mas o amor ideal. Cristina é uma mãe sem medos e uma namorada "perfeccionista". O sucesso da união de 14 anos?Aceitar e dar liberdade ao outro... <br />
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No programa Você na TV! vemo-la rir, rir, rir e gargalhar. Segrede-nos cá: de quem herdou a boa disposição e o sorriso rasgado?

Dos meus pais, do ambiente onde cresci que foi sempre de riso e de boa disposição. E até a minha gritaria julgo que vem daí! (gargalhadas) O meu falar muito alto deve ter a ver com as reuniões diárias com muita gente à volta de uma mesa. Sempre senti que era amada, estimada e que podia conseguir tudo. Tinha gente que me agarrava atrás...

Quem lhe passou esse amor e apoio?

O meu pai, a minha mãe, aos meus primos que são como irmãos... Cresci rodeada de gente e, ainda hoje, é raro o dia em que não somos dez pessoas à mesa. O núcleo base da minha família não é só o meu pai e a minha mãe, os tios, os primos também o são. Sempre fomos todos muito unidos.

Espalhar alegria é algo que lhe é natural ou... anda a ver se consegue de vez ter mais graça que Manuel Luís Goucha com quem divide a apresentação do programa?

Não, não! (risos) Eu já achava piada ao Goucha, eu cresci a vê-lo na televisão. E quando nos conhecemos eu percebi logo que éramos muito iguais, apesar dos vinte anos de diferença. Rir é algo que me é natural. Não me lembro de uma altura da minha vida em que me tenha rido menos.

Mas deverá concordar que o riso e a boa disposição são dois bons "catalisadores" de público e audiências...

A coisa que mais nos apraz ouvir é: "Nós rimos tanto com vocês! O dia pode até estar a começar mal, mas vocês estão lá". E isso é bom de ouvirmos, é sinal de que as pessoas se reconfortam em nós. E quando estamos a apresentar o programa sozinhos, um sem o outro, sentimos que o outro faz falta exactamente por causa disso, sozinhos é impossível fazermos o que fazemos juntos! (risos)

O País já percebeu que a Cristina e Manuel Luís Goucha são cúmplices diante das câmaras e parceiros na hora de brincar e gargalhar. Mas... nunca entram em atrito? Não "chocam" um com o outro?

Eu com o Goucha?! Não! E isso é que é realmente estranho... Estamos há tantos anos juntos e nunca tivemos uma única discussão, em seis anos nunca houve um momento em que ficássemos melindrados com o que um ou o outro disse ou fez. Acredito que isso acontece porque nos conhecemos muito bem e porque somos tão parecidos. (faz pausa silenciosa) Eu sei o que ele sente e ele sabe o que eu sinto e daí que nunca nos tenhamos magoado um ao outro.

Diário da Manhã, Você na TV!,  As Tardes da Júlia são formatos da TVI onde já deu de si e somou vitórias...

Sim, fiz um curso de jornalismo, um estágio e um curso de apresentadora de televisão e foi aí que eu percebi que poderia juntar a faceta do jornalismo à da  brincadeira, que é algo que tem mais a ver comigo. No jornalismo não pode haver a brincadeira, já no entretenimento percebi que poderia ser quem sou, não ter de ser objectiva. E, sabe, também tive muita sorte nas oportunidades que me foram dadas, naquele momento estava lá a pessoa certa para me encaminhar. Eu soube agarrar as oportunidades, mas fi-lo sempre com muito trabalho e, felizmente, aqui na TVI sempre foram estando ao meu lado para perceber qual é o desafio certo para mim.

Fez uma participação na novela Sentimentos (TVI). É uma experiência a repetir?

Não, não! Isso foi mesmo só uma brincadeira! (risos). E sabe, há uma coisa nas novelas que não sei se resultaria muito em mim: tudo é ensaiado! Tudo é muito planeado, muito ensaiado. E, a verdade é que, todos os desafios que tive em televisão foram em directo e no imediato. Eu detesto ensaios! Detesto! Não gosto sempre que há galas e esses trabalhos que exigem esses ensaios... Ainda me recordo que quando fiz o primeiro ensaio do Você na TV! ficaram muito assustados comigo. Era a primeira vez que eu estava no plateau, com seis câmaras à minha frente e eu sei que aquilo que fiz naquele dia foi típico de uma má apresentadora, a pior! (risos) Tento guardar o melhor de mim para o directo.

Conduzir um programa que não seja em directo está, então, fora de hipótese...

Não. O futuro pode até passar por apresentar um programa gravado, mas vou ter de me adaptar, moldar-me ao facto de que aquilo não está a ser passado na hora. Terei de pensar dentro da minha cabeça que é em directo. Sempre foi regra minha assumir o que está acontecer em televisão, os enganos, seja lá o que for... Sou muito espontânea...

Assume que é mais miúda de manhã no programa Você na TV! e que não o é em As Tardes da Júlia... (Ver caixa, página 13). Porquê?

Sim. Não me sinto realmente com 33 anos. Sinto que estou a começar agora, não quero perder este meu ar de miúda nunca. Sinto que há formatos onde não posso ser tão criança e é isso o que se exige no programa da tarde. O conteúdo é diferente.

E longe das câmaras, ainda se sente uma criança?

Sim. As pessoas é que criam uma ideia de nós e como estamos sempre a brincar... Mas, por incrível que possa parecer, sou uma pessoa tímida. Sim, já não sou é tanto... Sabe, eu em adolescente não falava ao telefone, tinha muita vergonha. Fazer uma chamada para alguém que não conhecia era algo que me assustava e muito! A televisão ajudou-me a perder a timidez. A timidez está cá ainda e não sei onde me meter quando alguém grita: "É a Cristina que ali está!". Mas, agora, a timidez é um bocadinho falseada...

Pelo riso...

Exactamente.

Mas aparenta ser uma mulher muito segura de si, optimista...

Sim, isso sou. Sempre soube, desde criança, que iria conseguir tudo o que queria na vida. Pode demorar mais tempo, posso não conseguir concretizar, mas porque eu e só eu quis! Eu faço aquilo que quero e sei que vou chegar onde quero.

Esse optimismo e segurança têm-na ajudado no papel de mãe e mulher?

Sim. Eu quero passar ao Tiago [filho] o que os meus pais me passaram a mim. Naturalmente, eles fizeram-me sentir responsável. O Tiago está nas fases das birras e é muito difícil dizer-lhe que não mas... Consegui, acima de tudo, passar o que mais pretendia e que é afecto. Hoje em dia o meu filho dá-me beijinhos quando eu não peço.

O Tiago tem 23 meses e não pára de crescer. E com ele multiplicam-se as alegrias e também as ansiedades de mãe...

Eu sempre sonhei com um filho que crescesse de uma forma natural. Eu nunca puxo pelo Tiago, eu não lhe digo: "Filho agora vamos contar até três!". Se por mero acaso ele está a subir as escadas, aí sim eu conto um, dois, três. Faço as coisas de forma natural, quero que ele seja inteligente, quero que seja ele a ir buscar as coisas do mundo. Sempre tive a ideia de que ia ser uma mãe muito galinha, com muitos medos e não o sou nada. Sou, sim, uma mãe muito dependente dele. Ele vai sempre comigo para casa seja a que horas for. Se eu sair com os meus colegas ou com o Casinhas depois vou buscá-lo. Não consigo entrar em casa sem o Tiago estar lá.

Estar próxima do seu filho é uma prioridade maior? Mais do que conduzir um programa em televisão?

As coisas são complementares e nós conseguimos tudo. Estarei sempre presente na vida dele. Se a vida profissional me leva a não estar presente na hora de acordar, estarei na hora de deitar. Nós temos que nos adaptar à vida. Eu quero é que ele sinta que posso não estar sempre presente, mas quando estou, estou-o por inteiro.

O Tiago vai completar dois anos em Junho. Vão preparar-lhe uma festa?

Sim, sim vamos fazer uma festa! (risos). Isso foi uma coisa que sempre tive desde miúda. Até hoje não houve um aniversário em que eu não o festejasse, havia sempre festa naquele dia e festa em grande! Recordo-me que quando fiz nove anos, casava os anos porque o meu aniversário é a 9 de Setembro e quando acordei de manhã estava a chover à séria. (faz beiçinho e cara triste) Lembro-me que desatei a chorar e pensei: "Os meus amigos já não vêm à minha festa!". Vou fazer questão que o meu filho celebre a vida e a vida é também fazer anos!

E quanto ao futuro do Tiago? Logo que ele se torne mais crescido, a Cristina Ferreira e o seu companheiro, António Casinhas, vão investir na educação, levá-lo a praticar desportos ou outras actividades lúdicas?

Nada me aflige. Este é o tempo dele, o que tiver de acontecer, acontece e se eu estiver presente melhor. Eu ando a pensar em pô-lo na natação desde que ele nasceu e nunca pus. Acho que nunca o fiz porque quero realmente que ele me peça o que quer da vida. Posso estar a condicionar o caminho dele ao levá-lo para a natação e, sim, eu sei que devemos fazer esse tipo de coisas, mas eu quero tanto que seja ele a pedir-me e, por isso, é que ainda não o levei. Eu quero levá-lo a fazer o que ele gosta, mais nada.

Há pouco dizia-me o quão difícil é dizer 'não' ao Tiago. Quem é que lá em casa lhe diz mais 'não' e quem é que dá mais mimos?

Os mimos são iguais. Estou é um bocadinho mais de tempo com ele do que o pai porque a vida assim o exige. É engraçado quando digo ao Tiago para ele ir dormir. Ele começa a correr para junto do pai porque já percebeu que o deixa ficar a brincar mais uns minutos. E isso é tão, mas tão giro de se ver que eu e o António já lhe dizemos isso de propósito. (risos) É inevitável que uma mãe não imponha mais regras, mas ele já percebe quando é que nós fazemos cara de maus.

Por estar mais presente, é, portanto, a Cristina quem tem essa missão...

Sim, mas agora estou numa fase complicada porque não sei como lhe dizer 'não' quando vamos à mercearia e ele sabe onde estão os chupas. E é tão difícil esta fase!!! (grita e inclina a cabeça para trás) Pergunto-me como é que eu lhe vou dizer que não pode comer chupas todos os dias?! Corro o risco de ele se deitar no chão só a dizer-me: "Chupa-chupa!" (risos) Bom e depois o Tiago é sempre o filho 'da Cristina Ferreira' e isso é uma coisa que nós, as figuras públicas, temos sempre que saber ultrapassar. Quem olha para o meu filho, olha como sendo o 'filho da Cristina'. São coisas que não me afectam de forma alguma, mas refilar com um filho de uma figura pública na rua é mais complicado porque as pessoas olham e reconhecem-nos, mas isso não me incomoda. Não vou deixar de fazer nadinha por causa disso!

O Tiago é fruto do seu amor por António Casinhas. Ao fim de 14 anos de relação ainda é uma mulher apaixonada?

Sim. Há pouco dizia que não me lembro de ter uma fase triste na minha vida, lembro-me de momentos mais tristes, mas foram tão fugazes, porque eu quis sair deles rapidamente, que não me afectaram de forma alguma, não estão presentes. Sempre fui feliz na minha vida. Sou feliz diariamente. Não há nada que me faça mais feliz do que ver o Tiago e o António a brincar, por exemplo. Vê-los dar beijinhos, vê-lo a chamar pelo pai. Ele disse 'mãe' como primeira palavra, mas se tivesse sido 'pai' eu não me ia importar. Eles os dois, juntamente com a minha família, são um todo. Fazem-me muito feliz.

Sim, mas longe do papel de mãe e do amor que sente pelo seu filho, é ou não uma mulher enamorada?

Sim. Sou completamente apaixonada e realizada, tenho aquilo que quero da relação que tenho.

Ao fim de tantos anos juntos, o que ainda a encanta no seu companheiro, António Casinhas?

Ele fazer-me rir, o facto de eu sentir que ele está ao meu lado, que ele me ama. E nós não precisamos de o dizer um ao outro todos os dias... E 14 anos ao lado de uma pessoa é saber o que se quer, é saber o que é que o outro quer, é não ter problemas em que o outro faça aquilo que quer, sem medos, sem angústias. Nós não temos de mudar os outros, nós só temos que o aceitar se quisermos. Se não queremos aceitar é porque aquela pessoa não é a ideal para nós. E a nossa relação, a minha e do Casinhas, sempre foi muito assim... Eu faço aquilo que gosto, ele faz o que gosta e nós os dois fazemos juntos aquilo que gostamos.

Continua a vê-lo como o homem ideal?

Sim, sempre.

Encara, portanto, com naturalidade todas as notícias que foram publicadas na imprensa alusivas às saídas nocturnas do seu companheiro?

Muito. Se aquilo é uma coisa que dá prazer à pessoa que eu amo, porque é que eu hei-de retirar esse prazer? Não faz sentido. É porque os outros condenam? Porque os outros acham mal, é porque aquilo não é típico de...? Eu nunca fui assim. Não é por ser figura pública, não é porque alguém o viu lá e diz que ele está lá que eu tenho que mudar. Não tenho, é assim que somos felizes. Ninguém também diz quando eu vou às compras: "A Cristina estava às compras sozinha!".

Diz ter uma relação feliz e saudável mas ninguém é perfeito. Confesse-nos: que defeitos tem como namorada?

Eu? Ora, eu não tenho nenhum! (gargalhadas) Por acaso acho que tenho muito poucos defeitos por dar espaço, dar liberdade.

Não vai dizer um só defeito? Não é ciumenta?

Pronto, tenho um sim! Sou muito perfeccionista, sou muito planeada e o Casinhas é de signo Gémeos, é o oposto! Mas eu já me adaptei, a lógica dele é um planear mas na... hora! (gargalhadas) Imagine: vamos de férias e eu já sei que não vale a pena tentar fazer planos um mês antes. Na semana em que vamos de férias, logo vemos o destino. Para onde? Não interessa. Para a semana logo descobrimos e é esse tipo de adaptações que nós vamos fazendo...

Está prestes a ir de férias...

Sim, mas vou ficar por Lisboa. E como este ano vou ter de substituir a Júlia, ela vai primeiro do que eu. Estes dias são para recarregar energias e baterias durante uma semaninha e para aguentar as semanas que aí vêm.

E ao seu companheiro, António Casinhas, que defeitos lhe aponta?

Penso para mim: "Mas por que razão não podemos planear as coisas com antecedência?". Acho que é a única coisa... Ah, espere! E é ele ser teimoso. Nós dizemos-lhe que determinada coisa é assim e que assim é que está bem e ele até pode achar que sim, mas só para contrariar, durante muito tempo, fica a fazer à maneira dele! Ah, e também tem um problema com a palavra 'desculpa'! Eu já sei que a palavra 'desculpa' não existe, eu já sei qual é a forma de pedir desculpa dele. O que posso dizer? É no fundo conhecer o outro, é isso que nos leva a conseguir fazer a caminhada.

Disse e repetiu que as notícias que deram a entender que atravessaria uma crise no seu casamento devido ao comportamento de Casinhas nunca abalaram a confiança que tem nele. Para si o que podia abalar essa confiança?

Ninguém vive com ele há 14 anos, sou eu que vivo. O que abalaria? Só se eu ao fim de 14 anos percebesse que a pessoa que conheço não é a mesma, isso podia assustar-me. A verdade é que nós mudamos e o que queremos aos 30 não é o que queremos aos 40. Mas se essa mudança vier... Eu sou muito assim: o que acontece na vida é porque tem que acontecer e é sempre, sempre porque está alguma coisa melhor para vir. Sempre.

Acredita muito no destino, já o disse...

Tudo acontece porque eu quero, mas porque tinha que acontecer. Penso: "aconteceu isto de mau, sim senhor. Poderia até estar previsto mas eu vou ultrapassar isto e aquilo que eu quero de bom vai chegar". Aquilo que acontece de mau é para trazer algo de bom. Pode demorar um ano mas vem, de certeza que vem e essa é a minha visão.

Ninguém gosta de ser ferido, sair magoado. Ser traída é o que mais a assusta na vida de casal?

Não, não é.

E a mentira?

Se as pessoas mentirem eu não aguento, seja numa relação pessoal ou profissional e não o aceito porque sou muito frontal. E, às vezes, corro o risco de magoar os outros, porque digo tudo na cara. A mentira eu não gosto. Agora também penso que há sempre uma razão para as coisas acontecerem.

É uma mulher de perdão fácil?

Sou. Sim, sou. Porque acho que todos erramos. E todos temos de ter noção de que desde que o outro aprenda com o erro, porquê ficar magoada, porquê ficar ferida e guardar rancores? Todos temos de ter oportunidades na vida e às vezes crescemos muito com os erros. Eu só não compreendo as pessoas que não aprendem e que voltam a errar. E na vida profissional também... Eu não aceito um erro à terceira. Aceito o primeiro, o segundo já aceito com algumas reticências e o terceiro não aceito! Não aguento pessoas que não aprendem com os erros.

Muitos casais temem que a relação caia na rotina. Também é o seu/vosso caso, estão juntos desde jovens...

Não, não é um medo. Quando se ama verdadeiramente o outro, não há rotinas. O beijo da chegada é diferente, o carinho está lá na mesma. Agora, por exemplo, um filho traz muitas mudanças a um casal, mas é inevitável. Eu e o António estamos os dois ainda muito na fase de querermos o Tiago connosco. Pensamos em ir jantar fora, mas o Tiago vem connosco, se bem que tenhamos dias a sós. Não temos muito aquela necessidade de nos dedicarmos só a nós. Temos conseguido fazê-lo de forma natural e em união.

Confessou aqui que nada a faz mais feliz do que ver o António e o Tiago a trocarem "beijinhos no nariz". E para quando a chegada de uma menina?

Ter mais filhos não está planeado, pensado. Eu cresci numa família grande, era filha única, mas nunca senti falta de um irmão. Tinha pessoas que fizeram de irmãos. Se aparecer um irmão para o Tiago será amado de forma entusiástica, bem-disposta.

Se isso acontecer terá que colocar de lado o medo de que tanto fala de não conseguir amar dois filhos de forma igual... Está preparada?

Ninguém gosta dos dois filhos da mesma forma! São pessoas diferentes. Eu vou gostar tanto de um como do outro, mas não vai ser da mesma forma. É isso que me assusta, ter dois filhos que eu vou amar de forma diferente.

Manda beijinhos à sogra através do Você na TV!. Para quando uma sogra à luz da lei? Para quando o casamento?

Não há menina nenhuma que em determinada fase da vida não tenha pensado no casamento e eu igualmente pensei. Se é amanhã? Para depois? Para daqui a dez anos? É a tal história... quando tiver que acontecer, será certamente na hora certa. Hoje sei que não houve até este momento a hora certa. Sou decididamente uma mulher adepta da naturalidade. Tudo acontece quando tem de acontecer.

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