Corredor verde une oito áreas urbanas

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Elaborar um plano integrado para uma área de 125 hectares, englobando vários espaços verdes, com usos múltiplos e tutelados por diversas entidades, é o próximo passo do projecto LINK, uma parceria entre seis instituições de Coimbra.

Recuperar ligações antigas, envolvendo, simultaneamente, estas áreas numa noção de conjunto é o objectivo deste programa, criado formalmente em Junho, que assenta na cooperação entre a câmara municipal, universidade, Instituto Português do Património Arquitectónico, Fundação Bissaya Barreto, Quinta das Lágrimas e Associação Portuguesa de Jardins e Sítios Históricos.

O projecto abrange um conjunto de oito espaços públicos e privados da cidade, situados nas margens do rio Mondego. Desde o Jardim Botânico, o Museu das Ciên- cias da Universidade e o Exploratório Infante D. Henrique (na margem direita) ao Portugal dos Pequenitos, Quinta das Lágrimas, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, ao Parque Verde e ao Estádio Universitário (na margem esquerda).

A ideia, de acordo com a declaração de intenções, é adoptar procedimentos de recuperação e valorização destes sítios, com vista a proporcionar uma «oferta turística de elevada qualidade, tanto para visitantes como para residentes». Para tal, está já a ser elaborada uma candidatura ao programa comunitário PIQTUR e a criação jurídica, ainda este mês, da Associação LINK. Ligar estes núcleos urbanos entre si, através de percursos atractivos e diversificados, e assegurar, através de um corredor verde bem estruturado, dentro da cidade e ligando as duas margens, a já pensada candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial são as maiores ambições deste projecto.

Tudo para tornar Coimbra num destino de primeira escolha, optimizando o seu potencial turístico, educativo, formativo e recreativo. A meta é, a curto prazo, e com base no relatório preliminar ontem apresentado, requalificar estes oito espaços.

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