Numa nota enviada à Lusa, o Clube fundado por Joaquim Jorge, cuja atividade foi sempre desenvolvida no concelho de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, explica que à data da sua criação, em março de 2006, "havia um défice de debate público", que não se verifica nos dias de hoje.."Hoje em dia há debates para todos os gostos e feitios, deste modo, já não se justifica a sua existência. Quando se iniciou havia uma enorme sede de participação dos cidadãos", sublinha..Ao longo de quase 14 anos, refere-se na nota, o Clube do Pensadores (CdP) procurou cumprir com o que se propôs, afirmando-se como "um espaço aberto e de reflexão como essência da democracia" e procurando "lutar contra o desinteresse na política e pela aproximação entre os cidadãos e a política"."É preciso repensar o país, a forma de fazer política e o próprio regime. A abstenção é alarmante e é um dos calcanhares de Aquiles do nosso regime, a que não é alheio todos os casos de corrupção", lê-se no comunicado divulgado hoje..Pelo CdP passaram figuras ligadas à política como o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro António Costa, o atual e o ex-presidente do PSD, Rui Rio e Pedro Passos Coelho, ou ainda os líderes do Bloco de Esquerda, do PCP e do CDS-PP, entre outros..Naquele fórum marcaram ainda presença nomes ligados a áreas tão vastas como a música, o desporto, a comunicação social, a ciência, o sindicalismo, a justiça ou mesmo ao mundo empresarial, como são exemplo os empresários Belmiro de Azevedo ou Alexandre Soares dos Santos..Ao longo de mais de uma década, a intervenção do CdP passou "pelos debates, blogue aberto aos cidadãos, palestras, publicação de livros, artigos de opinião, comentário e análise política", fomentados pelo seu fundador Joaquim Jorge que, sublinha o CdP, "sempre se preocupou com o processo, mas nunca com o resultado, deste modo não teve consequências, mas tornou-se uma marca".."Tudo na vida tem um princípio e um fim. O Clube dos Pensadores foi um projeto de cidadania que agora chega ao seu final, contudo, Joaquim Jorge vai continuar a sua intervenção cívica com um novo projeto: criou uma Plataforma de Candidatura à CM Matosinhos 2021 - Matosinhos Independente", lê-se no comunicado.