\tWashington, 23 jul (Lusa) -- A extinção de metade da vida marinha na Terra ocorrida há 201 milhões de anos deveu-se à libertação de uma enorme quantidade de metano na atmosfera e não a um incremento da atividade vulcânica, revela hoje a revista "Science"..\tDe acordo com o estudo hoje publicado, até agora o consenso da comunidade científica era que, durante esse período geológico, quando se fragmentou a Pangeia - nome dado ao continente único que, segundo a teoria da Deriva continental, existiu até há 200 milhões -, a intensa atividade vulcânica causou alterações de clima que levaram à extensão massiva de espécies marinhas..\tAgora, um grupo de investigadores, encabeçado por Micha Ruhl, da Universidade de Utrecht, na Holanda, chegou à conclusão de que a destruição da vida marinha ocorrida durante as rápidas alterações climáticas dessa era correspondeu a uma gigantesca libertação de metano para a atmosfera. .Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.