Segundo o jornal oficial Global Times, que cita a Corporação da China para a Ciência e Tecnologia Aeroespacial, o país asiático vai realizar 35 lançamentos, este ano, incluindo um foguetão propulsor, uma sonda lunar e um satélite do sistema de navegação Beidou..Um outro grupo estatal, a Corporação da China para a Indústria e Ciência Aeroespacial, irá também realizar lançamentos, sobretudo para fins comerciais, avançou o mesmo jornal.."O número de atividades relacionadas com a exploração espacial, em 2018, não tem precedentes na história da China e tornará a China no país que mais lançamentos fará este ano", afirmou um especialista chinês, citado pelo Global Times..Um dos objetivos de Pequim é continuar a desenvolver o sistema de navegação Beidou, concorrente chinês do Sistema de Posicionamento Global (GPS, sigla em inglês) norte-americano, para que cubra a maioria das nações abrangidas pela iniciativa chinesa "Nova Rota da Seda", um gigante plano de infraestruturas que pretende reativar as antigas vias comerciais entre a China e a Europa..Para 2019, Pequim planeia iniciar a construção de uma estação espacial com presença permanente de tripulantes e, no ano seguinte, enviar um veículo de exploração a Marte..Até aqui, o programa espacial chinês tinha essencialmente replicado atividades desenvolvidas há décadas pelos Estados Unidos e antiga União Soviética..Washington já enviou dois veículos de exploração a Marte e a antiga União Soviética e a Agência Espacial Europeia também enviaram missões ao "planeta vermelho"..A primeira tentativa chinesa de enviar um satélite para a órbita de Marte, em 2011, fracassou quando o foguetão de transporte não conseguiu sair da órbita terrestre.