Segundo o documento, a que a agência Lusa teve acesso, o número de ações de formação para magistrados aumentou de 50 para 73 e uma inscrição pode equivaler à frequência de cinco ações..Entre as matérias tratadas nas ações de formação estiveram temas como violência doméstica e de género e mutilação genital feminina, psicologia judiciária, ética e deontologia, tráfico de seres humanos e gestão de stress. .Também fizeram parte das ações de formação do CEJ assuntos como o direito dos animais, contratação pública, acidentes de trabalho, cibercriminalidade e prova digital e responsabilidade civil médica. .Através de videoconferência, foi permitido a magistrados assistirem às formações em Beja, Bragança, Seia, Guarda, Portalegre, Ribeira Grande, Penafiel, Mirandela, Évora, Angra do Heroísmo, ou Chaves, entre outras cidades..Outra das áreas na qual o CSM pode intervir é nas queixas recebidas dos cidadãos. .No último ano, segundo o relatório, quase metade das 777 queixas recebidas eram sobre discordância de uma decisão judicial. .O maior número de queixas relaciona-se com tribunais da área de Lisboa, com 323 reclamações, que são também os que têm maior número de processos e magistrados. .O CSM instaurou 24 processos disciplinares, um número inferior ao registado em 2017 (28) e abriu 47 inquéritos disciplinares..O documento refere que é possível aferir que, entre 2017 e 2018, o número de processos disciplinares instaurados diminuiu face aos últimos cinco anos..Assim, em 2018, foram instaurados no CSM - órgão de gestão e disciplina dos juízes - 24 novos processos disciplinares, um número abaixo do verificado em todos os anos anteriores..Em 2012 foram abertos pelo CSM 40 processos disciplinares a magistrados judiciais, tendo em 2013 descido para 38, passando de novo para 40 em 2014.