Caso Rui Pedro mantém-se em segredo de justiça

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O processo relativo ao desaparecimento de Rui Pedro, ocorrido há uma década na Lousada, vai continuar em segredo de justiça por mais três meses, disse o advogado da sua família, Ricardo Sá Fernandes. "Eu próprio o requeri, para não prejudicar diligências em curso", afirmou o advogado.

Em 24 de Janeiro terminou um outro prazo de três meses em que o acesso ao processo esteve vedado, por determinação de um juiz de instrução criminal da comarca de Lousada.

O pai de Rui Pedro, Manuel Mendonça, recebeu com agrado a informação de que processo continua em segredo de justiça. "É bom, é sinal que a Polícia Judiciária está a trabalhar no caso", declarou.

Afonso Dias, constituído arguido no caso do desaparecimento de Rui Pedro em 1998, sustentou que não recebeu ainda qualquer informação sobre a alegada prorrogação do segredo. Mas, "a ser assim", discorda. "Ou arquivam ou acusam. Não podem andar a vida inteira a brincar comigo!", disse o camionista.
Afonso Dias, que terá sido a última pessoa a ver Rui Pedro, foi constituído arguido ainda em 1998, mas sem que nada se provasse de concreto sobre o seu envolvimento no misterioso desaparecimento da criança.

Rui Pedro foi visto pela última vez a 04 de Março de 1998, quando tinha onze anos, supostamente quando andava de bicicleta num terreno baldio atrás do escritório onde a mãe trabalhava, em Lousada.

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