A médica moveu uma ação contra o Chelsea, que a despediu, e uma outra contra José Mourinho, técnico que deixou o clube inglês dezembro. Eva Carneiro acusa o treinador português de comportamento discriminatório para com ela. E tinha a decorrer uma ação judicial no tribunal de trabalho do sul de Londres, em Croydon - facto que levou à presença do treinador português em tribunal, esta terça-feira. Agora, o caso chega ao fim.."O Chelsea congratula-se em anunciar que chegou a um acordo com a dra. Carneiro, que põe fim aos procedimentos em tribunal de trabalho contra o clube e José Mourinho", refere o comunicado do emblema londrino, pedindo "desculpas sem reservas" à médica. Os termos do acordo não são revelados, uma vez que "as partes concordaram com a resolução deste litígio em termos confidenciais"..A médica, que teria rejeitado uma primeira proposta de acordo conjunto do Chelsea e do técnico, para uma indemnização de 1,5 milhões de euros (segundo foi noticiado na segunda-feira), alegou ter sido alvo de discriminação sexual por Mourinho, que a teria insultado quando ela correu para o campo para assistir Hazard num jogo da liga inglesa com o Swansea (a partida estava no período de descontos da segunda parte e os blues ainda tentavam desfazer o empate 2-2).."Queremos que fique registado que, ao correr para o campo, a dra. Carneiro seguia tanto as regras do jogo como a sua responsabilidade para com os jogadores como médica, pondo a sua segurança em primeiro lugar", salienta ainda o documento divulgado pelo Chelsea, que também garante que "José Mourinho agradece à dra Carneiro pelo excelente e dedicado apoio que ela representou como médica da primeira equipa e deseja-lhe uma carreira de sucesso"..(texto atualizado)