O processo dos agentes da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP de Cascais acusados de terem montado uma organização criminosa de tráfico de droga, extorsão e segurança privada ilegal, pode ficar comprometido. O DN soube que escutas telefónicas que constam do processo, mas não foram transcritas para os autos, demonstram que um subcomissário da EIC de Cascais atuou como agente infiltrado para ajudar a Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP de Lisboa a apanhar os polícias e oficiais suspeitos de corrupção. O oficial "usado" estaria a atuar sem a devida autorização de um juiz, segundo confirmou o DN junto de fontes ligadas ao processo..Advogados de alguns dos polícias arguidos meteram recentemente requerimentos ao juiz de instrução criminal para que as escutas processadas a partir de 5 de janeiro de 2011 sejam declaradas nulas. Isto porque, dizem, tiveram um agente infiltrado que instigou a ação criminosa dos suspeitos, soube o DN de fonte conhecedora do processo. Alegam os defensores de alguns dos 12 agentes e oficiais da PSP acusados neste processo que não houve controlo, nem do Ministério Público (MP) nem do juiz de instrução criminal, sobre essas escutas. E que, portanto, existem no processo elementos de prova falsificados..Leia mais no e-paper do DN.