Camboja julga os cúmplices de Pol Pot

Chefe da tortura do regime comunista é o primeiro a responder em tribunal por genocídio.<br />
Publicado a
Atualizado a

Trinta anos após a queda de Pol Pot, o Camboja prepara-se para fazer justiça em nome dos quase dois milhões de pessoas que foram brutalmente assassinadas durante o regime dos khmers vermelhos, entre 1975 e 1979. Um tribunal apadrinhado pela ONU em Phnom Penh, capital daquele país asiático, começa hoje a ouvir Kaing Guek Eav, 66 anos, mais conhecido como Douch, o chefe da tortura dos khmers vermelhos. Sob as suas ordens, milhares de pessoas foram executadas, torturadas, deixadas morrer à fome ou de exaustão no "ano zero", pela utopia agrária de Pol Pot. Douch, recém-convertido ao cristianismo, já confessou os crimes e provou que a sua responsabilidade não era tão grande como a dos outros quatro líderes khmers que serão julgados mais tarde.|

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt