Câmara de Lisboa aprova plantação de vinha em Marvila

A Câmara de Lisboa aprovou hoje, com a abstenção do PSD, CDS-PP e dos dois vereadores do executivo do movimento "Cidadãos por Lisboa", a assinatura de um protocolo com uma empresa vinícola para a plantação de uma vinha em Marvila.
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Segundo o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, o terreno em causa está "desqualificado, não tem possibilidade de construção e surgiu uma hipótese que visa que fique arranjado e bonito nos próximos 20 anos".

"Vai promover os vinhos e vai ser didática para se saber o que é uma vinha e como se produz o vinho", acrescentou José Sá Fernandes.

Na proposta, é referido que a estrutura verde da cidade "tem procurado assentar na diversificação de usos e na conciliação de diversas tipologias do espaço rural", no âmbito de uma política de "aumento da biodiversidade e na estruturação ecológica dos espaços verdes".

No documento pode ainda ler-se que a construção de uma vinha garante "uma maior sustentabilidade ambiental dos espaços na cidade de Lisboa, aliada a um menor custo de construção e, sobretudo, de manutenção, em comparação com espaços verdes convencionais".

A vinha irá ter uma área de cerca de 30 mil metros quadrados, cabendo à Câmara a responsabilidade de desocupar os terrenos.

À empresa vinícola cabem todas as obras necessárias para a plantação da vinha, a construção de uma casa de apoio e de uma cerca e ainda disponibilizar todos os anos, sem custos, 600 garrafas de vinho ao município e 100 garrafas à Junta de Freguesia dos Olivais.

"O somatório das despesas com a plantação de vinha até à sua entrada em produção e com todas as licenças e execução de infraestruturas referidas neste protocolo, não deve ultrapassar o valor máximo de 100 mil euros", indica a proposta.

MCL // ARA

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