Bryan Adams assume que tem parte do coração em Lisboa

"Um pouco do meu coração pertence-vos". Palavras mágicas de Bryan Adams na quinta-feira à noite a fechar o concerto esgotadíssimo e à pinha do Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
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O cantor canadiano relembrava os tempos em que viveu em Portugal e quando o promotor do concerto não acreditava que tocasse por cá ("não faz mal, não faz mal", imitou, em português). A noite terminou as 23.30 com "All for love". E tudo foram êxitos para um público muito geração de 70.

O concerto arrancou as 21.20 com "House arrest" (e o cantor fiel à sua imagem: jeans, t-shirt preta e um penteado perfeito). "Can't stop these feeling Lisboa" começou a agitar a plateia para o que viria a seguir: um desfiar de singles que puseram a prova as cordas vocais dos 15 mil assistiram ao concerto.

Bryan Adams tocou com quatro músicos da banda num cenário a combinar com o país - austero - mas com um ecrã gigante que fez toda a diferença. Pergunte-se a quem ficou atrás na plateia.

E com "Do I have to say the words" ficou claro que quando a voz lhe faltasse estavam la conhecedores da discografia do canadiano em número suficiente para compensar. Provas: "Summer of 69", a aquecer ainda mais os ânimos, e "(Everything I do) I do it for you", da banda sonora original de Robin Hood.

O melhor momento foi para Rita, enfermeira, vinda de Coimbra com amigos, que fez de Melanie C na canção "Baby when you're gone". Nem de propósito, o tema que se seguiu foi "Heaven".Que era como Rita se devia sentir. Bryan Adams, que viveu em Cascais dois anos, ensaiou algumas palavras em português, fechou a noite a solo com "The way you make me feel", antes dos telemóveis se acenderem para o "All for Love".

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