O acordo, firmado entre o Instituto brasileiro Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e a organização não-governamental alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), determina que estas aves, naturais da caatinga brasileira (único bioma exclusivamente brasileiro), chegarão ao Brasil em novembro.."Ao chegarem, provavelmente no mês de novembro, as ararinhas serão levadas para o Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-Azul, unidade de conservação criada no ano passado, em Curaçá, na Bahia, especialmente para receber as aves. O local é habitat histórico da espécie, considerada extinta na natureza desde 2000" declarou o Ministério do Ambiente na sua página da Internet..Atualmente, existem apenas 166 exemplares desta espécie de ave em cativeiro no mundo, sendo que 13 delas encontram-se no Brasil..Além das que se encontram em território brasileiro, há ainda 147 destas aves na Alemanha, duas na Bélgica e quatro em Singapura, países que participam no Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul. .De acordo com a tutela, o último exemplar conhecido na natureza desapareceu em outubro de 2000 e até hoje não se sabe se morreu ou se foi capturado..Desde então, os poucos exemplares que restaram, em coleções particulares, têm-se reproduzido em cativeiro.."Temos homens que destroem, e homens que constroem. E hoje estamos aqui a construir, repondo as ararinhas na natureza", afirmou a secretária-executiva do Ministério do Ambiente, Ana Maria Pellini, citada na página da Internet daquele departamento governamental..Considerada uma espécie rara, vivia originalmente numa pequena região do interior de Juazeiro e Curaçá, municípios localizados no norte do Estado da Bahia, onde o Governo brasileiro criou no início deste mês duas unidades de conservação..Está ainda a ser construído um centro de reprodução para receber as 50 araras vindas da Alemanha, com o intuito de as libertar na natureza posteriormente.