Braga Lino sem poderes para assinar contratos 'swap'

O ex-secretário de Estado da Defesa Paulo Braga Lino garantiu nunca ter assinado quaisquer contratos <i>swap</i> enquanto responsável financeiro da Metro do Porto, pois "não estava mandatado para os aprovar e muito menos para os celebrar".
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""Nunca tive e não tinha nenhuma responsabilidade, não poderia ter, pela política de financiamento da empresa" Metro do Porto, enfatizou Paulo Braga Lino, em declarações feitas quinta-feira à RTP.

Braga Lino, não tendo sido administrador da Metro do Porto, reconheceu ter participado nas "propostas que foram submetidas à administração para decisão", as quais "são absolutamente transparentes, completas e facilmente escrutináveis".

Contudo, o ex-governante foi "o primeiro a considerar e a manifestar disponibilidade para sair" do Governo. "Se não o tivesse feito, naturalmente que hoje se estaria a discutir a figura do secretário de Estado e não as políticas e as reformas que têm vindo a ser seguidas e implementadas no Ministério da Defesa", argumentou.

Braga Lino foi responsável por vários processos na área da Defesa, como a privatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo - cancelada nas vésperas da sua saída do Governo por causa da anunciada investigação da Comissão Europeia às alegadas ajudas de Estado de que beneficiou aquela empresa.

O Fundo de Pensões dos Militares, os estabelecimentos fabris das Forças Armadas e a concentração dos colégios militares foram outras das reformas conduzidas por Paulo Braga Lino, a última das quais foi a que mais avançou.

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