Banco Mundial disponibiliza 520 milhões de dólares em ajuda para o Afeganistão

O Banco Mundial anunciou na terça-feira a aprovação de um plano de 520 milhões de dólares para ajudar o Afeganistão, um país enfraquecido pela insurgência talibã e retirada progressiva das tropas norte-americanas.
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Cerca de metade deste valor, atribuído sob a forma de uma subvenção, será destinado ao apoio das pessoas deslocadas devido à violência no país e àquelas que regressam do exílio no Paquistão, indicou a instituição em comunicado.

O restante será destinado a reformas para "aumentar as oportunidades económicas" através do desenvolvimento do setor privado e melhoramento do fornecimento de eletricidade para as famílias e empresas na província de Herat.

Mais de 15 anos depois do início da ofensiva norte-americana contra os talibãs no Afeganistão, oficialmente terminada em 2014, o país continua mergulhado numa crise profunda devido à insegurança e retirada progressiva dos soldados na NATO.

"A retirada das tropas internacionais iniciada em 2011, conjugada com a incerteza política, conduziu a um abrandamento do crescimento da economia, enquanto a pressão sobre o orçamento do governo aumenta devido à intensificação das ameaças de segurança que forçam a população a fugir", afirma o Banco Mundial.

No final de janeiro, o FMI deixou alertas sobre a situação económica do país, um dos mais pobres do mundo, preocupando-se particularmente com a capacidade de absorção dos cerca de 700 mil refugiados afegãos que regressam a casa.

Na terça-feira, o chefe do Pentágono norte-americano, Jim Mattis, recebeu 'carta branca' para decidir sobre eventuais reforços militares no país, pedidos há vários meses pelos chefes militares dos Estados Unidos.

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