Autoridades da Malásia proibem concerto de Kesha

As autoridades da Malásia proibiram um concerto da cantora pop norte-americana Kesha, porque iria ferir sensibilidades culturais e religiosas.
Publicado a
Atualizado a

A promotora do concerto, Livescape, foi notificada apenas na sexta-feira da decisão. O concerto de Kesha estava marcado para sábado à noite, em Lumpur.

A cantora já tinha concordado em usar um guarda-roupa diferente e até em alterar algumas das letras das suas canções para cumprir as regras impostas aos artistas no país. Apesar disso, as autoridades decidiram proibir o espetáculo.

"Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para contrariar esta decisão", escreveu a Livescape na sua página de Facebook, lamentando que o concerto tenha sido cancelado. A promotora afirma que vai perder mais de 250 mil euros com este cancelamento.

Na sua conta de Twitter, Kesha também revelou a sua frustração pelo sucedido. "Para ser clara: eu não cancelei. Eu não fui autorizada a atuar." A cantora ainda considerou a hipótese de ignorar a proibição e realizar o concerto, mas não quis arriscar ir para a prisão.

As autoridades da Malásia não deram qualquer esclarecimento adicional sobre a decisão. Neste país muçulmando, os artistas estão sujeitos a regras muito restritas quanto ao guarda-roupa, não podendo mostrar o corpo.

Anteriormente já artistas como Beyoncé, Gwen Stefany, Pussycat Dolls e a banda de heavy metal Lamb of God tiverem problemas semelhantes na Malásia.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt