O já candidato ao lugar deixado vago por José Sócrates, afirmou que o PS, enquanto partido da oposição, tem uma grande obrigação: "Ser uma alternativa de esquerda credível." Por isso, garantiu que se for eleito, tal como espera, vai assumir a sua responsabilidade transformando o PS numa "alternativa séria". Assis lembrou que tal é necessário, dada a conjuntura que se vive actualmente em Portugal e na Europa. "Assistimos a uma mudança de ciclo político em Portugal (a esquerda deu lugar à direita) e também na União Europeia, onde a esquerda foi praticamente varrida. Estão-se a fazer opções de direita e até mesmo populistas, o que pode ser perigoso", afirma Assis, disposto a inverter a tendência e sonhando já com uma candidatura a primeiro ministro. . Tempo, imaginação, consistência e competência. São estes os quatro pontos em que Assis vai apostar para constituir uma alternativa ao Governo. O candidato não promete aos socialistas um caminho fácil, mas garante reconstruir soluções concretas de governação. .Assim conta já com o apoio de alguns camaradas de partido, como é o caso do presidente da Câmara de Lisboa (CML). Para António Costa, Francisco Assis tem todas as condições para ser um bom secretário-geral do PS. O presidente da CML afirmou isso mesmo hoje, após ter mostrado a sua indisponibilidade para suceder a José Sócrates.