Assaltante de residências em Aveiro e Ílhavo condenado a 14 anos de prisão

O Tribunal de Aveiro condenou hoje a 14 anos de prisão um homem de 42 anos por ter realizado quase duas dezenas de assaltos a residências e um estabelecimento comercial, em apenas quatro meses.
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Durante a leitura do acórdão, o juiz presidente disse que só não foi dado como provado o envolvimento do arguido num dos assaltos.

O suspeito, atualmente em prisão preventiva, acabou por ser condenado por 18 furtos qualificados, seis dos quais na forma tentada, e um crime de furto simples.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe fixada uma pena única de 14 anos de prisão, mas a soma das penas parcelares aplicadas ascendeu a 58 anos e oito meses.

Durante a leitura do acórdão, o juiz presidente sublinhou o longo passado criminal do arguido, traduzido em 13 condenações, entre 1994 e 2015, tendo, inclusive, cumprido uma pena de oito anos de prisão por crimes de violação de domicílio, furto qualificado, roubo e condução sem carta.

"As condenações não serviram de nada. É muito crime. Foi um período negro da sua vida", disse o magistrado, realçando que apesar de os bens furtados não serem "muito elevados", o maior prejuízo para as vítimas é "ficarem com a sensação de insegurança na sua casa".

Segundo a acusação do Ministério Público, os factos ocorreram entre maio e setembro de 2016.

Durante este período, o homem terá feito 13 assaltos e tentado outros sete, que tiveram como alvo residências e um minimercado, em Aveiro e Ílhavo.

De acordo com a investigação, os assaltos renderam-lhe cerca de 25 mil euros em dinheiro, objetos em ouro e material informático, entre outros.

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