O projeto de construção do CI3 está orçado em cerca de dois milhões de euros e ainda aguarda o resultado da respetiva candidatura a financiamento comunitário, mas, para antecipar a sua entrada em funcionamento, a Câmara Municipal assina hoje com as juntas de freguesia de Escariz e Fermedo um protocolo que disponibilizará nessas localidades o espaço físico necessário para a agilização dos primeiros negócios que aí se queiram instalar.."Queremos avançar já com um ensaio ao CI3, acolhendo novos projetos de base tecnológica, científica e criativa que estejam prontos a arrancar", declarou à Lusa a presidente da autarquia, Margarida Belém. ."Além da Associação Empresarial de Cambra e Arouca, o projeto envolve a Associação Nacional de Jovens Empresários e o Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, pelo que estas novas ideias de negócio terão o devido suporte logo desde o primeiro momento", acrescentou a autarca..Apostada em desenvolver projetos que aliem criatividade, inovação e tecnologia ao potencial próprio do tecido industrial de Arouca, a Câmara Municipal associa-se às juntas de freguesia mais próximas do Parque de Negócios de Escariz para assegurar às empresas do CI3 estruturas físicas como gabinetes e auditórios onde possam já trabalhar..A escolha dos negócios a incubar no novo equipamento dependerá do concurso de ideias "CI3 Startup", que a autarquia lançou em 01 de março e que, após o fecho da competição no final de maio, permitirá apurar os projetos com maior viabilidade empresarial e com melhores hipóteses de gerarem emprego qualificado no concelho.."Os quatro melhores projetos recebem um prémio individual de 2.500 euros e também terão direito a ocupar gratuitamente o CI3 [para já operacional nas juntas de freguesia] durante um ano", revela Margarida Belém. ."Em agosto ou setembro já poderão instalar-se nos espaços a disponibilizar pela Junta de Escariz. Os de Fermedo começarão depois a funcionar, em 2019", acrescentou a presidente da Câmara..A fase de ensaio com que a autarquia arranca agora visa também antecipar as necessidades físicas do CI3 sobretudo ao nível de recursos técnicos, já que, no que se refere a arquitetura, o projeto assinado por Samuel Gonçalves prevê construção modular no Sistema Gomos. O objetivo é permitir que a qualquer altura o imóvel possa ser ampliado com recurso à implementação facilitada de novos módulos.