"Anjo da morte" foi assassinado na prisão
"Ele matava porque gostava de matar", disse uma vez um antigo procurador do Ohio, Arthur Ney Jr.
Referia-se a Donald Harvey, também conhecido como "Anjo da Morte". Harvey, 64 anos, morreu na passada quinta-feira, dois dias depois de ser atacado na sua cela, em Toledo, Ohio, onde cumpria uma pena de 15 prisões perpétuas.
Acredita-se que o ajudante de enfermeiro terá matado quase 90 pessoas, em 18 anos, usando cianeto, veneno para ratos, deixando as botijas de oxigénio acabar ou sufocando os doentes com almofadas ou sacos de plástico, diz o NY Daily News.
Foi condenado em 1987 a 15 sentenças de prisão perpétua, aceitando um acordo, pela morte de 35 pessoas, maioritariamente pacientes de hospitais em Cincinnati e no Kentucky, para fugir à pena de morte.
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Os procuradores acabaram por discordar de Donald Harvey, aquando da condenação, quando este dizia que matava para acabar com o sofrimento dos pacientes.
Havia admitido que a primeira vez que matou uma pessoa foi em 1970, no Marymount Hospital, no Kentucky.
Tinha interesse em bruxaria em ideias nazis, diz o Daily Mail.
Estaria elegível para pedir liberdade condicional quando tivesse 91 anos. É um dos mais conhecidos serial killers da história dos EUA.