Animais de parque natural em Moçambique abateram 700 cabeças de gado em 2018

Os animais selvagens do Parque Nacional do Limpopo (PNL), sul de Moçambique, abateram 700 cabeças de gado bovino durante o ano passado, anunciou hoje fonte daquela área de conservação.
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"Surgiu um novo conflito, que não era muito falado antes, de ataque ao gado bovino por hienas e leões", levando a cerca de "700 cabeças [de gado] que se perderam", explicou Tomás Meque, oficial de desenvolvimento comunitário no PNL.

A maioria dos animais devorados pertence a uma comunidade residente na aldeia de Mavodze, distrito de Massingir, cujos residentes receberam formação para lidar com o problema.

A formação inclui a identificação dos animais mais problemáticos e partilha de informação sobre a sua presença com as estruturas competentes para a elaboração de estratégias.

Tem havido também destruição de culturas por elefantes, sobretudo nas margens de rios.

A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) está, entretanto, a procurar reassentar as famílias residentes no interior do PNL, transferindo-as para a zona tampão, de forma a mitigar o conflito entre homem e animais selvagens.

O PNL está ligado aos parques do Zinave e do Banhine, em Moçambique, Kruger, na África do Sul, e Gonarehzou, no Zimbabue, formando a área de conservação transfronteiriça do Grande Limpopo.

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