Trata-se da sua segunda exposição individual nesta galeria, intitulada "Fruits and flowers", e é composta por quatro novas esculturas e quatro novos poemas. .O ponto de partida é a fluidez entre corpos, sejam eles humanos ou animais, culturais ou minerais, de acordo com a informação do sítio ´online´ da Galeria Vera Cortês. .As esculturas de Romão "parecem surpreendidas na sua transformação, numa mutação de forma e estado. As esculturas apresentam-se como corpos híbridos, pequenos acontecimentos surreais que esbatem os limites entre interior e exterior, físico e mental, humano, sistémico e ambiental", acrescenta. .Ancorado na poesia, o trabalho de André Romão utiliza e apropria materiais de formas especulativas, enraizadas na herança do Surrealismo e do Barroco, numa prática que pode ser entendida como "uma sabotagem contínua de códigos e expectativas"..Quatro novos poemas, um para cada estação do ano, foram colocados nas quatro paredes da galeria, e a sua métrica é a convencionada para Haiku em língua inglesa (5-7-5), com cada verso a não exceder a duração de uma respiração, mantendo assim a escala humana das esculturas, explica a Galeria Vera Cortês. .Nos seus trabalhos, André Romão convoca a literatura, a poesia, a filosofia e a história, trabalhando variados suportes, entre eles desenho, fotografia, vídeo e instalação..Nascido em Lisboa, em 1984, vive e trabalha na capital e, nos últimos anos, expôs obras no Cairo, em Antuérpia, em Nápoles, no Porto e em Lisboa.