André Pestana, líder do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), anunciou a sua demissão do Movimento Alternativa Socialista (MAS) esta terça-feira. O MAS afirma que compreende a decisão, devido a uma ação destrutiva de um grupo interno do partido.."Após mais de 10 anos de militância no MAS, que ajudei a fundar, verifico hoje que um grupo lançou uma ação destrutiva contra a liderança histórica do partido e contra militantes que têm estado na primeira linha das grandes lutas laborais, o que me leva a concluir, com tristeza, que no momento atual, este já não é o espaço onde me sinto útil para lutar", lê-se no comunicado que a RTP teve acesso..Segundo a notícia avançada pela RTP, André Pestana tem sido alvo de várias críticas por estar associado ao movimento da extrema-esquerda. O líder do STOP afirma ter defendido que o STOP nunca deixou de ser apartidário apesar de pertencer ao MAS.."Que me perdoem os mais distraídos mas tudo o que fazemos em sociedade é política. Defender a Escola Pública, a Saúde Pública, um planeta ecologicamente sustentável, o direito à greve e à manifestação, lutar contra a precariedade, o racismo, o machismo, a LGBTfobia, as diferenças crescentes entre os muito ricos (meia dúzia) e os muito pobres (muitos milhões de seres humanos), lutar pelo bem comum, etc. tudo é política", diz o comunicado a que a RTP teve acesso..O líder do STOP pretende continuar a defender a Escola Pública..O MAS escreveu em comunicado que lamenta a demissão de André Pestana, referindo que compreende a decisão, devido à "ação destrutiva de um grupo interno do MAS"..O partido afirma ainda que a ação do grupo interno pode levar ao "enfraquecimento do partido e, eventualmente, na sua destruição"..No comunicado acrescentam ainda que estão a procurar reverter as ações do grupo.