Agressões em Alcochete vão parar a tribunal

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O candidato do PSD à Assembleiia Municipal de Alcochete que esteve envolvido num confronto, durante as festas do Barrete Verde, decidiu abandonar a corrida autárquica, soube o DN. Em causa está uma alegada agressão de que Luís Proença terá sido alvo, bem como outras ameaças que já terá recebido. Jorge Giro, o candidato independente pela CDU, ontem apontado como agressor, garante que nunca ameaçou o opositor e adianta que quer ver este caso chegar à barra do tribunal.

O alegado agressor garante que se trata de um "caso pessoal" e que Luis Proença apenas quer tirar proveito político da situação, acrescentando que o episódio começou quando o candidato social-democrata insultou o seu filho, de 11 anos, por considerá-lo um "comunista-junior".

O menor já teria sido referido no blogue (alcochetanidades.blogspot.com), em especial quando participou "inocentemente" num vox pop em que disse que as festas de Alcochete eram "bué fixes".

Luis Proença questiona a independência do jornal local e interpreta como "pouco democrática" a participação da criança no meio de comunicação. Em reacção, o presumível agressor admite revelar o teor dos alegados insultos feitos ao filho naquela noite. Mas só o fará em "instâncias superiores", admitindo ainda que quem iniciou a agressão foi o candidato do PSD e que tudo não passa de uma "campanha de vitimização".

Ao DN, fonte policial diz não ter havido qualquer tipo de recusa da GNR em receber a queixa, facto negado por Pedro Nogueira, amigo de Proença (ver entrevista na última página) e director de campanha do PSD. Ontem ambos apresentaram queixa.

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