Acções da PT seguram Bolsa

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A forte valorização das acções da Portugal Telecom permitiu ontem à Bolsa portuguesa fechar com ganhos de 0,19 %, chegando mesmo a atingir, durante a manhã, um novo máximo dos últimos quatro anos, num dia em que as principais praças financeiras mundiais caíram, pressionadas pela notícia de que o preço do petróleo - a maior ameaça à retoma da economia - voltou a ultrapassar os 60 dólares o barril.

As acções da PT subiram 1,41%, com os investidores a aplaudirem a notícia de que a operadora portuguesa e a Telefónica Móviles fundiram as suas participadas móveis no Brasil, permitindo à nova Vivo Participações uma maior visibilidade, mais liquidez e melhor performance operacional (ver página 30). Em alta estiveram ainda a Brisa (+0,86%), a Sonae SGPS (+0,68%) e a Cimpor (+0,66%), esta última a beneficiar do encaixe de 69,2 milhões de euros com a venda da posição na Cementos Lemona.

A curva altista do mercado acabou por ser minimizada pela queda das acções do BCP (-0,47%) e da EDP (-0,40%) - o banco continua a ser penalizado pela incerteza sobre a privatização do romeno BCR; a companhia de electricidade reagiu à revisão em baixa dos resultados feita pelo CaixaBI.

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