A "W Series" está aí e promete levar mulheres até à F1
A nova competição de automobilismo destinada apenas a pilotos mulheres foi apresentada, esta quarta-feira, e conta com o apoio do ex-piloto escocês David Coulthard e do projetista da RBR, Adrian Newey. O objetivo criar uma nova categoria que seriva de ponte e leve mulheres à Fórmula 1.
Qualquer piloto se pode inscrever... desde que seja mulher. Depois as pilotos serão selecionadas entre 18 a 20 após testes e avaliações de pista. A "W Series" promete oferecer uma premiação de cerca de 1, 2 milhões de euros, com a vencedora do campeonato a receber cerca de meio milhão de euros. Sendo que todas as competidoras serão contempladas com algum valor.
O calendário da "W Series" ainda não foi revelado, mas o plano prevê a realização de seis corridas de 30 minutos em autódromos localizados na Europa. Os carros terão especificações de Fórmula 3.
"Acreditamos que pilotos femininos e masculinos podem competir uns com os outros em igualdade de condições. No momento, porém, as mulheres alcançam o topo no nível GP3 / Fórmula 3, muitas vezes como resultado da falta de financiamento e não da falta de talento. É por isso que é necessária uma nova série de corridas para estabelecer um habitat competitivo e construtivo de automobilismo no qual nossas pilotos poderão se equipar com o conjunto de habilidades necessário para seguir em frente", defendeu Coulthard.
A questão é saber se o mundo do automobilismo está preparado para uma avalanche de mulheres piloto, quando, muitas se queixam de não conseguir uma oportunidade entre os homens na F1. A última piloto a fazer parte da Fórmula 1 foi a italiana Giovanna Amati, em 1992.
Este ano, por exemplo, a espanhola Carmen Jordá causou o maior sururu nas boxes que ao dizer que as pilotos femininas não tinham oportunidades na Fórmula 1 devido às exigências físicas do carro da principal categoria do automobilismo. Uma declaração que a colocou debaixo de fogo cruzado de xompanheiras de luta, incluindo Danica Patrick, única mulher a vencer corridas na Fórmula Indy e a fazer pole position na Nascar.
Segundo os sites da especialidade, nesta altura, Tatiana Calderón é a mulher que está mais próxima da F1. A colombiana de 25 anos faz parte do programa de pilotos da Sauber e disputa a temporada da GP3.