A obsessão por Steve Jobs está viva em guerra de biografias

As diferentes versões sobre quem foi Steve Jobs dividem os fascinados pela sua figura. A revista Time coloca a questão central: porque é que me interessa saber quem foi Jobs realmente?
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Dentro de três semanas, a Apple vai lançar no mercado o primeiro produto de uma nova categoria que não foi desenhado por Steve Jobs, o Apple Watch. É um momento importante para a liderança de Tim Cook, que está a redefinir a sua identidade: por um lado, quer provar que continua a ser uma máquina de inovação e excelência depois da morte do mentor; por outro lado, quer reter o legado mágico do líder que a levou ao topo do mundo.

É isto que justifica que vários executivos da Apple tenham apoiado o novo livro Becoming Steve Jobs: The Evolution of a Reckless Upstart into a Visionary Leader, publicado no final de março pela Random House e escrito na primeira pessoa pelo jornalista Brent Schlender, com a colaboração do editor executivo da Fast Company, Rick Tetzeli. É que este livro pretende mostrar o verdadeiro Steve Jobs e dissolver a imagem deixada na biografia autorizada do cofundador da Apple, escrita por Walter Isaacson e publicada no final de 2011. O próprio Tim Cook fala no novo livro de forma pouco abonatória em relação a essa biografia, intitulada apenas Steve Jobs. Uma guerra que chegou à revista Time, que publicou uma longa análise sobre as visões contrárias e a questão que está por detrás delas. Não é saber quem era Steve Jobs, mas sim porque é que nos há de importar quem ele realmente era.

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