A hora muda na madrugada de domingo. Vai poder dormir mais uma hora

Quando forem 2.00 horas da madrugada os relógios atrasam 60 minutos, passando para a 1.00 hora. Entra em vigor o horário de inverno.
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Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores vão atrasar os relógios uma hora na madrugada do próximo domingo, dando início ao horário de inverno. Vai por isso poder dormir mais uma hora.

Na madrugada de domingo (29 de outubro), em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira quando forem 2.00 horas os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a ser 1.00 hora.

Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à 1.00 hora da madrugada de domingo, passando para as 00.00 horas.

O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

A mudança da hora é vista pela positiva por muitos, que hoje vêm esta medida como sinónimo de mais uma hora de sono. Para outros nem tanto, uma vez que significa que os dias passarão a ser mais curtos, ficando de noite mais cedo.

A primeira vez que se alterou a hora foi durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916, com o intuito se de poupar recursos indispensáveis, como por exemplo o carvão, e potencializar as horas de luz solar. Estando agora a Europa a enfrentar uma situação crítica dado as consequências da Guerra da Ucrânia - nomeadamente uma crise energética - é inevitável manter esta decisão. No entanto, é pertinente ponderar se esta opção continuará a fazer sentido no futuro.

Esta é uma discussão que se mantém há muitos anos e cada vez mais se tem questionado o porquê de se continuar a adiar ou a atrasar os relógios uma hora. Isto porque, se por um lado se ganham horas de luz ao final da tarde, a verdade é que estas se perdem no período da manhã (e vice-versa). Porém, ainda não se chegou a um consenso, havendo especialistas de diferentes áreas que defendem as várias hipóteses.

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