A épocada ditadura militar no Brasil

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Os militares governaram o Brasil entre 1964 e 1985, na sequência da crise surgida com a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, substituído por João Goulart. Este adopta um estilo populista, alinhando com organizações sindicais e grupos esquerdistas.

As políticas de Goulart vão desencadear a mobilização da classe média e de outros sectores, entre os quais os militares que saem para as ruas no final de Março. Goulart é forçado a deixar o Brasil. A 9 de Abril é decretado o Acto Institucional Número 1, documento fundacional do regime militar. Este dissolve os partidos, permitindo uma organização pela oposição, Movimento Democrático Brasileiro, e outra ligada ao regime, Aliança Renovadora Nacional.

Em 1967, época em que é institucionalizado o regime através de nova Constituição, verifica-se uma vaga de contestação sindical e estudantil; é também a época de um surto de guerrilha urbana, rapidamente neutralizado.

Os anos 70 marcam a lenta transição democrática e a actividade dos esquadrões da morte. Em 1979, o Governo do general Baptista Figueiredo restabelece o pluripartidarismo. Cresce a pressão popular com o movimento "Diretas, Já", mas o primeiro presidente da redemocratização será escolhido por colégio eleitoral: é Tancredo Neves, em Janeiro de 1985. Fechava-se o ciclo da ditadura.

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