A aventura no desconhecido

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Além de toda a aventura que uma expedição destas comporta, existe um outro lado que também estará sempre presente e que deixará o participante marcado para sempre a vivência com a população local e os colegas de viagem.

No primeiro aspecto, o testemunho de João Garcia é inequívoco "O que mais me atrai é o convívio com o povo sherpa". E acrescenta que, por mais semelhantes que as montanhas possam ser em qualquer parte do mundo, as pessoas não o são, nem as histórias que têm para contar.

Aliás, a quantidade de vezes que já esteve nesta região possibilitou- -lhe criar uma rede de conhecimentos que abrem portas para resolver qualquer situação que se verifique durante a escalada.

Seja obter um helicóptero para resgatar alguém debilitado, contratar carregadores experientes, achar os iaques para transporte e descobrir alojamento, ou seja, dar final feliz na subida à montanha. Quanto ao convívio entre os alpinistas, há que ter em conta que raramente se conhecem antes do primeiro briefing da partida, e na maior parte das vezes acontece durante a viagem de avião ou nos salões dos aeroportos aonde esperam pelos voos de ligação. Mas, neste aspecto, João Garcia esclarece que a sua experiência em liderar este tipo de grupos facilita a integração. De resto, cabe a cada um dar a sua contribuição para que tudo corra bem. Apreciar a natureza, que vai ficando sob os pés dos aventureiros e caminhar em segurança devem ser duas das máximas a regular uma experiência deste tipo. Não faltarão surpresas e momentos para medir a coragem dos participantes, situação que, no caso do Nepal, acontecerá logo à chegada a Katmandu.

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