Para celebrar os 450 anos da morte de Miguel Ângelo, o Vaticano estreia um novo sistema de iluminação na Capela Sistina que permite aos visitantes do monumento ver o teto como ele era quando foi pintado, quando era banhado pela luz natural. .Foi há 502 anos que se inauguraram os frescos da Capela Sistina, que na altura eram iluminados pelas amplas janelas na parte de cima do edifício. Em 1980, porém, o Vaticano optou por clausurar as janelas, para evitar que a luz solar danificasse a obra de arte, e colocar alguns focos artificiais como substituição. .A partir desta quinta-feira, porém, o sistema de iluminação dos frescos é feito especialmente para imitar a luz natural. Conforme reporta hoje o El Mundo, este projeto pertenceu às universidades de Sapienza, em Roma, de Budapeste e de Barcelona, que trabalharam juntas para criar a nova iluminação. .A instalação é composta por 7000 LEDs (emissores de luz) que conseguem a iluminação uniforme que faz com que seja muito mais fácil ver os pormenores da pintura. ."O novo sistema de iluminação exalta todas as maravilhas, incluindo os mais pequenos detalhes, daquela que é sem dúvida a antologia artística mais importante do Renascimento italiano", diz o diretor dos Museus Vaticanos, Antonio Paolucci, citado pelo El Mundo.