'SMS reboques' informa cidadão sobre o local onde está o seu carro

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Através de uma simples mensagem de telemóvel, um cidadão em Lisboa pode, desde ontem, saber onde está o seu carro, caso este tenha sido rebocado pela polícia.

Na prática, quando um cidadão verificar que o seu carro não está onde o estacionou, pode enviar um SMS gratuito com a palavra "Reboque [espaço] matrícula do carro" para o número 3838. De volta recebe um outro SMS com o parque de estacionamento onde se encontra a sua viatura, caso esta tenha sido rebocada pela PSP, Polícia Municipal de Lisboa ou pela Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL).

O protocolo de cooperação entre a Polícia de Segurança Públi- ca, Polícia Municipal de Lisboa, EMEL, Agência para a Modernização Administração e Unidade de Tecnologias de Informação e Segurança (UTIS) para pôr em prática este novo serviço, ao abrigo do Simplex, foi assinado ontem, no parque da EMEL, em Sete Rios, Lisboa.

"Quando o agente da autoridade vê um veículo mal estacionado procede ao reboque, regista o parque para onde vai e a matrícula. Ao registar a matrícula, o sistema vai consultar as bases de dados sobre carros furtados quer a nível nacional, quer no espaço Schengen", explicou Carlos Gonçalves, responsável da UTIS.

Desta forma, o sistema permite também alertar para o caso de roubo. "É um serviço que nos permite de forma rápida saber se houve furto da nossa viatura, para rapidamente tratarmos da respectiva queixa. É um serviço que permite à polícia simplificar os procedimentos", adiantou ainda o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

O protocolo do SMS Reboque ontem assinado em Lisboa é um projecto-piloto para a capital, mas o objectivo é alargá-lo a todos os municípios portugueses com pelo menos dois parques de recolha.

"Hoje [ontem] mesmo vamos contactar também com o senhor presidente da Câmara Municipal do Porto para o estendermos ao Porto e, no futuro, gostaríamos que fosse um método aplicado a nível nacional", afirmou Rui Pereira. Em Lisboa, o sistema funciona em relação aos três parques da PSP, dois da Polícia Municipal e um da EMEL.

O DN questionou a Câmara do Porto sobre esta possibilidade, mas, até ao fecho desta edição, o vereador Sampaio Pimentel não tinha "conhecimento de nada", não tendo ainda sido contactado pelo MAI.

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