Fotografou em Monrovia, na Libéria, com um fato especial anticontaminação para o proteger do ébola. Apesar disso, as fotografias que fez são muito humanas e fazem-nos sentir próximos daquela realidade. O fato influenciou o seu trabalho no terreno?.Quando trabalho em qualquer ambiente é importante estabelecer uma relação com as pessoas que estou a fotografar. Por vezes é apenas contacto visual. Claro que usando um fato anti contaminação, com óculos, tornou-o muito difícil. Ainda assim tentei comunicar com as pessoas, muitas vezes só com linguagem corporal. Usei este fato durante a maior parte do meu trabalho nos centros de quarentena de ébola, no exterior usei muitas vezes a minha roupa normal. Tinha muito cuidado para não tocar em nada e descontaminar as botas depois..Foi para a Libéria depois de ler um relatório dos Médicos Sem Fronteiras. Como foi a chegada a Monrovia? Encontrou um cenário pior do que imaginara?.O cenário quando cheguei a Monrovia era incongruente. As pessoas andavam na rua, os carros nas estradas, os mercados funcionavam. Mas ao mesmo tempo, dentro das casas, havia muitas pessoas doentes e outros em vias de. As equipas de funeral estavam a recolher os corpos para cremação. Era surreal..Leia a toda a entrevista na edição impressa ou no e-paper do DN