Após um hiato de 22 anos, regressam com novo álbum, Amanhã. O que pode esperar quem for ver os vossos concertos?Podem esperar as novas músicas deste álbum misturadas com os antigos êxitos dos Táxi..O álbum de regresso dos Táxi é composto por dez temas. O vosso som está diferente?.É um bocado diferente mas mantém as características dos Táxi. O álbum representa uma melhoria sonora e ao nível das letras. Também uma perda de inocência e maior maturidade. O que é natural porque também estamos mais velhos (risos)..Quem é hoje o público dos Táxi?.Hoje [ontem, no Coliseu do Porto] vamos tirar a prova dos nove. Temos tido provas nos últimos tempos, e com o lançamento deste disco, de que o nosso público é extremamente abrangente e transversal. Há os miúdos que conhecem as canções (os 4Taste, que saíram dos Morangos com Açúcar, fizeram versões de músicas nossas) e muitas vezes nem sabem de quem são e depois todas as gerações por aí fora, pessoas que continuam a saber os temas. É hoje que vamos saber quem se sente atraído pela nossa música..O último álbum saiu em 1987 (The Night, inteiramente gravado em inglês); continuaram a dar concertos ao longo destes anos?.Continuámos a dar concertos, mas não com muita regularidade. Às vezes, aceitávamos algumas propostas mais na brincadeira, até pela amizade que nos une. Amizade essa que vem de fora dos palcos, antes mesmo de existir a banda. A amizade continuou enquanto estivemos parados e há-de continuar no futuro: antes, durante e depois dos Táxi. .Como foi voltar a gravar?.Voltar a gravar foi óptimo, mas melhor ainda foi voltar a compor. A partir de 1987 só tocávamos os temas gravados até aí. A parte da composição foi a melhor e agora a parte fantástica que é a dos concertos, que é a diversão total. Como diz o João Grande (vocalista), fazermos o que gostamos e ainda nos pagarem por isso é fantástico.