"Foram sentidas mais três réplicas" após o sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter que foi registado na madrugada, às 05:11, desta segunda-feira ao largo de Sines. Uma "situação perfeitamente normal", informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), durante o briefing desta manhã. .As réplicas sentidas foram de 1,2, 1,1 e 0,9 de magnitude na escala de Richter, informou André Fernandes, comandante nacional da Proteção Civil. Adiantou que a "primeira réplica foi sentida às 05:47 e a última às 06:40". "Se se voltar a justificar emitiremos novos avisos e comunicados", declarou..O responsável indicou que, até agora, “não há registo nem de danos pessoais nem materiais”..Após o sismo de maginitue 5,3 na escala de Richter, registado a 60 quilómetros a oeste de Sines, houve um “pico de chamadas” para vários agentes de Proteção Civil, sobretudo para os bombeiros que deram informações e recomendações à população, acrescentou. .Referiu ainda que o sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter "não reúne critérios para a ativação de planos especiais existentes para este tipo de eventos". São ativados os planos a partir da magnitude 6,1 na escala de Richter, explicou..O comandante nacional da Proteção Civil esclareceu que não houve receio de tsunami, dado que, "segundo os dados cientificos e o que está programado, só há aviso de tsunami a partir de [magnitude] 6,0 na escala Richter". .André Fernandes referiu que a situação está agora numa "fase de monitorização”. .A Proteção Civil apelou "à tranquilidade de todos", pedindo que a população siga "as informações que são transmitidas pelas autoridades responsáveis". .Confrontado pelos jornalistas sobre a falta de informação na página a internet da ANEPC e nas redes sociais do organismo, o presidente da ANEPC, Duarte Costa, disse que às 06:00 foi "emitido um primeiro post nas redes sociais que tinha uma indicação" para a página a pagina da ANEPC."A partir das seis da manhã estamos a informar todas as pessoas, não só decorrente daquilo que se passou, mas das atitudes", afirmou Duarte Costa."Depois, achámos por bem reiterar essa situação, com um post à parte, apenas para as medidas de autoproteção, e isso a partir das seis e das seis e meia da manhã", acrescentou.De acordo com o responsável, tratou-se do "sistema normal" de comunicação para, numa situação como a de hoje, a população "manter a calma", acrescentando que a Proteção Civil optou por privilegiar a divulgação de informação através da rede social Facebook porque é onde se regista a "maior ocorrência de pessoas".Presente da conferência de imprensa, o secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, reiterou que o Governo está a acompanhar a situação "com tranquilidade e serenidade" e apelou à tranquilidade de todos e que a população siga as recomendações das autoridades nesta matéria. Com Lusa