O ministro da Educação justificou hoje, em conferência de imprensa, a introdução das provas de aferição já este ano e o fim dos exames no básico com "a responsabilidade de intervir na reparação de danos do sistema"..Questionado sobre as mudanças que anunciou na sexta-feira passada, Tiago Brandão Rodrigues refere que se trata de repor um modelo que era coerente, mas que foi "descontinuado nos últimos quatro anos", com a aplicação de um modelo de exames que "era errado e nocivo". Negando assim que exista um "ímpeto reformista" deste governo..[citacao:Este modelo não estava apenas errado, era sobretudo nocivo].As provas de aferição foram o modelo de avaliação escolhido por ser aquele que privilegia a função principal das escolas que é "ensinar", sublinhou o governante. Em relação ao facto de serem aplicadas já este ano letivo, Tiago Brandão Rodrigues garante que a mudança não vai trazer instabilidade às escolas. "As provas são feitas depois das aulas terminarem. É importante dizer aos alunos, às famílias e aos professores que vão ter uma prova para a qual não têm de se preparar especialmente"..[citacao:Não há nenhum ímpeto reformista. Há uma vontade de forte de corrigir os erros].O ministro decidiu falar hoje aos jornalistas depois de na sexta-feira ter enviado um comunicado com as mudanças no sistema de avaliação em que foram abolidos os exames do 6.º ano e introduzidas provas de aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade..[artigo:4969773].Tiago Brandão Rodrigues foi criticado por não ter explicado publicamente as medidas anunciadas. Hoje, começou por referir que falava para "esclarecer e clarificar algumas das medidas", e para "devolver estabilidade à opinião pública".