Quando as ama-san mergulham em direção ao fundo do mar, fazem-no com a normalidade rotineira de um trabalhador citadino que usa os transportes públicos até ao seu destino. Nem o mergulho é um mergulho, antes um salto pouco espetacular, sem artifícios olímpicos e antecedido de uns comentários jocosos sobre o tempo que falta até ao almoço. Uma por uma, as ama-san vão desaparecendo sem despedidas, como se submergir fosse tão natural quanto respirar. Afinal, este é seu o trabalho, o sustento das suas famílias, a tarefa que tem de ser feita. Quando as vemos assim, comportando-se mecanicamente, quase esquecemos que são as míticas ama-san, as mergulhadoras que passam largos segundos no fundo do oceano sem garrafas de ar comprimido, em busca de algas, ouriços e abalones..Leia o artigo completo na Notícias Magazine.