Segundo Miguel Ângelo, do Sindicato dos Trabalhadores das Industrias Transformadoras Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte), a paralisação foi convocada depois de a administração da empresa não dar uma resposta positiva às reivindicações dos trabalhadores, designadamente "um aumento salarial", de 40 euros por mês, e "melhores condições no trabalho"..A Lusa contactou a Tegopi, mas a administração desta empresa da indústria metalomecânica não quis fazer quaisquer comentários..O dirigente sindical acusou a administração de estar a "discriminar trabalhadores"..Miguel Ângelo explicou que, depois de o sindicato e a comissão de trabalhadores entregarem à administração um caderno reivindicativo, houve uma empresa concorrente que "começou a aliciar trabalhadores, oferecendo melhores salários", e a Tegopi, "para tentar travar essas saídas, começou a dar aumentos aleatórios, alguns muito acima dos 40 euros reivindicados".."Sabemos que se realizou na terça-feira uma reunião entre a administração e a comissão de trabalhadores, mas não houve resposta positiva", acrescentou o dirigente do SITE-Norte, adiantando que a empresa conta com cerca de 300 trabalhadores..A greve de uma hora por dia, por tempo indeterminado, será cumprida a partir de hoje, na passagem dos turnos.."O objetivo com esta greve é chamar a atenção para essa discriminação", concluiu.