Ronaldo investigado por alegada fraude fiscal
De acordo com a Cadena Ser, citada pelo El País, o avançado português do Real Madrid regularizou a sua situação fiscal antes do início desta investigação, tendo pago uma grande quantia em dinheiro por causa dos fundos que tem nas Ilhas Virgens.
CR7 colocou as receitas dos seus direitos de imagem em várias empresas das Ilhas Virgens desde 2009, quatro meses antes de se tornar jogador do Real Madrid. Quando o fisco espanhol começou a investigar vários jogadores de futebol, o português foi auditado pelos anos de 2011, 2012 e 2013.
Na sua declaração de rendimentos de 2014, antes da investigação do fisco, Ronaldo acabou por declarar o dinheiro que tinha no estrangeiro.
Agora, o processo foi remetido ao Ministério Público de Delitos Fiscais de Madrid para apurar se Cristiano Ronaldo cometeu uma infração administrativa ou um delito fiscal e, neste caso, proceder judicialmente contra o português.
Resta apurar se a regularização levada a cabo pelo capitão da Seleção foi feita de forma correta e, caso contrário, se constitui um delito. E também se a soma que pagou para regularizar a sua situação foi a devida ou se terá de pagar mais,.
De acordo com o El País, citando a Cadena Ser, os funcionários do fisco não têm a certeza se o avançado português cometeu apenas uma infração administrativa ou um delito fiscal, o que será agora apurado pelo Ministério Público. Os oito milhões de euros em questão dizem respeito à diferença entre o que pagou por ter declarado os seus bens nos paraísos fiscais e o que as Finanças calculam que deveria ter pago para legalizar a sua fortuna no exterior. O mesmo jornal avança que, só nas Ilhas Virgens, Ronaldo deverá ter 150 milhões de euros relativos aos seus direitos de imagem.
Porém, segundo o jornal El Mundo, Cristiano Ronaldo deveria ter pago mais 15 milhões de euros entre 2011 e 2014 e não os oito milhões de euros já referidos. Este diário acrescenta que o fisco não tem dúvidas de que houve delito, caso contrário não teria enviado ao Ministério Público a informação recolhida e que será agora examinada pelos procuradores.