No Parlamento, foi André Ventura quem pegou nas palavras de Passos Coelho para dizer que aceita o desafio, "assim outros o aceitem": "A primeira coisa que faremos nesta câmara com uma maioria será reverter a lei infame da eutanásia." Já para os sociais-democratas a prioridade está no referendo proposto esta semana, cuja admissão foi recusada por Augusto Santos Silva com o argumento de que o Chega apresentou uma iniciativa idêntica em junho e a Constituição estabelece que os projetos de referendo rejeitados "não podem ser renovados na mesma sessão legislativa". À Rádio Renascença, o líder da bancada parlamentar do PSD, Miranda Sarmento, defendeu que o "mais importante, neste momento, é que houvesse um debate na sociedade e, sobretudo, perguntar aos portugueses o que entendem sobre esta matéria". O PSD ainda apresentou um requerimento a pedir o adiamento da votação da eutanásia por uma semana, considerando que não está concluído o processo relativo ao referendo, mas o pedido foi chumbado pelo plenário. O mesmo destino teve a reclamação do Chega, que alegou que o texto não poderia ser votado uma vez que o guião de votações foi distribuído após as 18h00 de quarta-feira, fora do prazo previsto no Regimento do Parlamento.