Estação pública abre novo processo de rescisões
Será para todos os profissionais, incluindo os que estão fora da empresa por motivos de baixa, licenças ou requisições e paga 14 vezes o valor mensal, mais um índice de antiguidade que pode chegar aos 2,0.
A ordem de serviço chegou na véspera de o ministro adjunto e do desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, ter declarado em comissão parlamentar de Ética que a RTP tem de reduzir gastos com pessoal. Trata-se de um novo plano que surge depois de estar a correr, desde março de 2013, uma primeira proposta que já levou à saída de cerca de 200 trabalhadores.
Agora, a RTP propõe rescisões voluntárias a todos os profissionais, incluindo os que têm estado fora da RTP. Estes casos dizem respeito a situações como licenças sem vencimento, especial de maternidade e paternidade, requisições, baixas prolongadas, mas também está dirigida para profissionais que estejam de baixa até 30 dias, por acidentes de trabalho ou por licença de maternidade.
Fonte oficial da empresa pública de media recusou dar explicações sobre a proposta que, mantém o limite máximo de 150 mil euros por funcionário. Há depois um regime de penalizações percentuais ao valor máximo consoante a idade e consoante a duração de permanência como quadro da empresa não ativo [o que inclui as licenças sem vencimento, requisições, cedências especiais]. A nova proposta prevê bónus de 2,5 a 15% a quem mais rapidamente decidir candidatar-se. O plano fecha a 31 de março e os trabalhadores devem sair até 11 de abril.
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A nova proposta para rescisões chega cinco meses depois do DN ter noticiado os primeiros ecos que davam conta de que a RTP estava a chamar todos os funcionários em funções externas para não prolongar essas situações, pondendo negociar em alguns casos eventuais saídas.
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