Chamadas de tarifa única continuam a dar polémica
Associação Portuguesa do Direito do Consumidor (APDC) volta a protestar contra os passatempos, enquanto Júlia Pinheiro e Nuno Eiró defendem que fazem parte das tarefas de apresentadores
A diretora de Gestão e Desenvolvimento de Conteúdos da SIC recorda que as estações privadas e pública sentaram-se à mesa com a Entidade Reguladora para a Comunicação Social para chegarem a um acordo, que diz "ser equilibrado". Júlia Pinheiro acrescenta ainda que os mesmo deixa todas as partes "confortáveis".
Só que o acordo de cinco apelos por hora e limite de dez chamadas por cada número de telefone é excessivo na opinião de Mário Frota, presidente da APDC, defendendo que os apelos devem ser limitados apenas a "uma intervenção por hora" e ter outros protagonistas que "não os apresentadores dos programas".
Júlia Pinheiro, apresntadora de Queridas Manhãs sustenta que os apelos para os passatempos faz parte "das tarefas de todos nós, os apresentadores que estamos em antena". A mesma opinião tem Nuno Eiró, um dos rostos de Somos Portugal, da TVI. "Não concordo que seja um assédio. Até porque só liga quem quer. Posso dizer que durmo de consciência tranquila"
A APDC ameaça avançar, já em setembro, com uma providência cautelar para acabar com uma prática das televisões que considera "doentia, obsessiva e inadmissível".