Rosália Amorim
Rosália Amorim
Qual é o plano B na educação e na saúde?
Editorial
Está tudo em jogo na saúde e na política
Está tudo em jogo? Sim, está. A vida e a morte. A forma como nos protegemos e como o Estado nos protege e garante cuidados de saúde. A forma como está organizado o sistema político hoje e de que modo se está a fragilizar para o amanhã.
Rosália Amorim
Sobressalto urgente em Portugal e nos EUA
Rosália Amorim
Res non verba, em pandemia
Rosália Amorim
Resistência e saúde mental
Rosália Amorim
Confinar e baixar expectativas
"A economia vai voltar a piorar e o novo confinamento não surtirá os efeitos necessários na saúde, por ter demasiadas exceções." Esta é a frase mais ouvida nas últimas 24 horas. Dos médicos aos políticos, dos empresários aos trabalhadores, muitos são os que creem pouco neste modelo de confinamento, que, afinal, pouco tem que ver com o que vivemos em março e abril de 2020.
Rosália Amorim
Trapézio com rede?
O anúncio das medidas públicas de apoio para enfrentar o novo confinamento, que decorreu ao final da tarde de ontem, começou pela cultura, um dos setores que serão mais fustigados a partir de hoje. Este é o primeiro dia em que o país volta a fechar, tal como sucedeu em março e abril. O cinema, os produtores, promotores, agentes e profissionais individuais, os teatros, as associações e outros agentes culturais não foram esquecidos neste estado de emergência. Desta vez, o governo promete mais e mais rápido. Veremos se assim é. Da última vez que os portugueses - trabalhadores e empresários - passaram por uma situação destas, não só os apoios chegaram às pinguinhas (e foram sendo reforçados a cada semana, a cada mês) como a burocracia conseguiu criar um novelo difícil de desatar e que asfixiou muitas das medidas, às quais vários empresários nunca conseguiram aceder.
Rosália Amorim
Deixar de agradar a gregos e a troianos
Rosália Amorim
Habituem-se? Não, não se habituem
Rosália Amorim
Um novo normal exige um novo tipo de voto
Rosália Amorim
Regresso do lay-off antecipa confinamento
Antecipar o que aí vem. É esta a leitura que se faz do anúncio proferido ontem, ao final da tarde, no qual o governo admitiu "um possível fecho da restauração e do comércio não alimentar" num período "contido". No final da reunião de concertação social, coube ao ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, anunciar as restrições e apelar à máxima redução de contactos para prevenir os contágios. Um apelo feito a todo o país, de norte a sul. O ministro prevê "ter um período contido [de fecho] para travar o ritmo de crescimento das infeções e internamentos com o novo coronavírus" e antecipa uma situação semelhante à de abril, com o regresso ao lay-off simplificado e com os apoios a fundo perdido reforçados. Medidas que serão fundamentais para que o tecido económico não volte a ficar ligado ao ventilador 24 horas por dia.
Rosália Amorim
Confinamento. Já não há tabus
Rosália Amorim
O Estado, a emergência e a Europa
Rosália Amorim
Ruído e atropelos ou debater o país?
Rosália Amorim
A força da vida na última entrevista
Ao longo da vida guardamos vários amigos, criamos cumplicidades, ouvimos vários fados! Carlos do Carmo sempre foi uma voz da minha casa, na infância e na juventude. A voz superou sempre todas as ideologias.
Opinião
Duas ou três eleições em 2021?
Os debates para as eleições presidenciais arrancaram na última noite. Marcelo Rebelo de Sousa debateu com Marisa Matias, e outros duelos se seguirão. Independentemente dos candidatos e da expectativa dos cidadãos do que deveria mudar no país, é preciso ter consciência dos poderes presidenciais e saber quais são, de facto, as competências e a função de um presidente num sistema semipresidencialista, que é o nosso, em que o poder executivo está entregue ao governo e a Assembleia da República tem um papel fulcral na definição das políticas públicas. A expectativa é alta, mas a Constituição limita a função, pelo que a magistratura de influência deve ser ampla e sabiamente exercida.
Rosália Amorim
A voz, de Lisboa para o mundo
Rosália Amorim
O ano da esperança
Rosália Amorim
Seremos melhores em 2021?
Rosália Amorim
Mau exemplo na TAP para fechar 2020
O ano de 2020 está quase a acabar, mas não deixa de nos surpreender. Pela positiva, com o regresso às bancas todos os dias do Diário de Notícias em papel, cujo primeiro número saiu ontem e que assinalou também os 156 anos deste título de comunicação social, e de que voltarei a falar mais adiante. Pela negativa, com as notícias que nos chegam da TAP e que não passaram despercebidas aos portugueses, incendiando nas últimas horas as redes sociais e criando uma onda de contestação, com fundamento. Administradores da TAP foram aumentados ao longo dos últimos meses, entre eles o CEO interino, Ramiro Sequeira, o qual, segundo as informações tornadas públicas (ainda não confirmadas), beneficia de um aumento superior a 100%, auferindo cerca de 500 mil euros por ano.
Rosália Amorim
2021: esperança renovada com a vacina – e o seu DN
Rosália Amorim
Um diário renovado está a chegar
Rosália Amorim
Véspera de Natal surreal
Rosália Amorim
Remodelação antes do Ano Novo ou das autárquicas?
O primeiro-ministro tem estado focado no recente Conselho Europeu - essencial no desbloqueio do pacote financeiro para a recuperação económica de Portugal e de todos os países da União perante a pandemia de 2020 - e na preparação da exigente presidência portuguesa da UE, no primeiro semestre de 2021. Mas António Costa, político experiente, sabe que não pode descurar a governação do país num contexto muito difícil, o que implica garantir a coesão da sua equipa no executivo, além de tentar prevenir ou conter a previsível explosão social decorrente da crise económica e do nível de desemprego - que deverão acentuar-se ainda mais nos próximos meses.
Rosália Amorim
Redescobrir os portugueses: tributo a Eduardo Lourenço em tempos de pandemia
Que o português médio conhece mal a sua terra - inclusive aquela que habita e tem por sua em sentido próprio - é um facto que releva de um mais genérico comportamento nacional, o de viver mais a sua existência do que compreendê-la (...) Chegou o tempo de nos vermos tais como somos, o tempo de uma nacional redescoberta das nossas verdadeiras riquezas, potencialidades, carências, condição indispensável para que algum dia possamos conviver connosco mesmos com o mínimo de naturalidade", escreveu Eduardo Lourenço que considera que "os portugueses vivem em permanente representação", na obra O Labirinto da Saudade e no capítulo "Repensar Portugal", num texto publicado em março de 1978.
