
Rogério Casanova


Rogério Casanova
'Brrm! Brrm!' - Clive James (1939-2019)
Rogério Casanova
'Watchmen': o espectador no seu labirinto
Algumas das imagens mais cativantes são citações do romance gráfico, mas a fidelidade reside não em esmolas visuais mas no modo como servem uma função narrativa.

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Arquitectura fundida

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'Dickinson'. "A esperança é aquela coisa com drena"

Rogério Casanova
Guerras do chichi e do cocó
Rogério Casanova
Super-heróis vs. gangsters, vol. 2
Isto aconteceu no início de Outubro: um realizador de cinema com mais de 70 anos explicou durante uma entrevista que não considerava os filmes de super-heróis "cinema", mas antes algo mais parecido com "um parque de diversões". Não é novo e já aconteceu antes. O que não costumava acontecer é que, ao longo das semanas seguintes, todos os realizadores de cinema com mais de 70 anos receberam telefonemas a recolher depoimentos sobre o assunto. O que também não acontecia era a possibilidade de, se passarmos tempo suficiente online e carregarmos em todos os botões certos, sabermos o que pensam sobre isto duzentas pessoas diferentes e obrigarmos outras cinquenta a saber o que nós pensamos.
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Folhas de erva
High Maintenance rejeita esquemas sofregamente didácticos e dedica-se ao que uma pessoa pode fazer ou dizer longe de toda a matéria passível de opiniões ou editoriais.

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Joker. O maluco do riso

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Ouro, prata e bergamota: os dias seguintes de Cristiano Ronaldo
Rogério Casanova
Esplendores e misérias da enfermagem
Legislativas 2019
Cristas entrou determinada a provocar um enorme chavascal
O colunista do DN Rogério Casanova analisa a prestação dos seis líderes dos partidos parlamentares no debate de ontem à noite na RTP 1.

Legislativas 2019
Debates: a grande corrida das personalidades
Rogério Casanova
O fim do mundo às prestações
Rogério Casanova
Dave Chappelle. A brava dança dos heróis
Rogério Casanova
Rapaziada, vamos estrilhar
As circunstâncias próprias do filme de super-heróis são emocionalmente análogas à adolescência: um melodrama repetitivo em que cada problema é ao mesmo tempo uma catástrofe apocalíptica e inteiramente desprovido de consequências.
Rogério Casanova
O cão que mordeu o mundo
Não chega sequer a ser um segredo mal guardado que, numa democracia funcional, muitas das interacções públicas entre líderes políticos e a imprensa têm uma forte componente de encenação teatral. Esta descoberta (ainda com uma capacidade para proporcionar um choque efémero na adolescência) acaba sempre por se tornar reconfortante: o reconforto de saber que existe um guião, de saber que esse guião é conhecido por ambas as partes, de saber que existe um investimento consensual em respeitar alguns formalismos e de saber que há coisas piores do que repetição e previsibilidade. Portanto, as câmaras rolam e os microfones são erguidos, e um enxame de jornalistas grita perguntas como "o que é que acha?", ou "quer comentar?", ou "qual é a sua posição?", e um líder político imaculadamente penteado diz algumas coisas em resposta. Nem sempre há uma relação directa entre as respostas e as perguntas. Por vezes, o político diz as coisas que quer dizer (mesmo que seja apenas para não dizer outras); e, por vezes, o político diz coisas que não queria dizer, e essas coisas constituem uma gafe, e escrevem-se notícias com a palavra "gafe", mas depois tudo volta ao normal, ou então não volta, e o político que disse coisas é substituído por outro político, que vem dizer outras coisas, ou as mesmas coisas de outra maneira.
Crónica de Televisão
Os índices dos níveis da cadência da normalidade
Rogério Casanova
Toy stories
Rogério Casanova
Mais transcendências
Rogério Casanova
Armas e mamas e livre-arbítrio
É possível uma série de TV fazer aquilo que os livros e filmes faziam mas melhor? Ou já chegámos ao ponto em que as opiniões sobre séries são agora consistentemente melhores do que o material do qual são adaptadas: as próprias séries?
Rogério Casanova
O homem mais interessante da lua

Rogério Casanova
A máquina da verdade
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À espera do malão: Vladimir em Havana
Rogério Casanova
Quatro obras-primas para descobrir
Numa altura em que a oferta televisiva de qualidade é maior do que nunca, o DN revela-lhe quatro das melhores séries actualmente disponíveis nas várias plataformas de streaming.
Rogério Casanova
Dêem-nos alguma coisa para problematizar
"Bernardo Silva e Gonçalo Guedes", começou o narrador da peça do telejornal, no seu percurso inexorável para a conclusão da frase, "desenharam no relvado... um novo Dia de Portugal". Impulsionados pela conquista da véspera, que adicionou mais um troféu ao nosso palmarés patriótico, Portugal e a RTP chegaram ao 10 de Junho com disposições opostas, mas complementares: o país com imensa vontade de significar, e a estação pública com imensa vontade de interpretar o significado.

Crónica de Televisão
O bom, o mau e o prestígio

Crónica de Televisão
O fitoplâncton e a opinião designada

Rogério Casanova
A Guerra acabou e a vitória não é nossa
Rogério Casanova
A verdade na zona de exclusão
Há um momento em Vida e Destino, a obra-prima do escritor soviético Vassili Grossman, em que o leitor percebe que o protagonista Viktor Strum não é o "herói" do romance, mas apenas mais uma das suas vítimas. Um físico nuclear talentoso e inteligente, Strum vê o valor objectivo do seu trabalho oscilar ao sabor de caprichos ideológicos, e as suas pesquisas sobre mecânica quântica são publicamente vilipendiadas por não serem "reconciliáveis" com a doutrina do materialismo dialéctico.
Rogério Casanova
Cara de poker, corpo de dealer

Rogério Casanova
O que dizemos ao Deus do fim?

Rogério Casanova
Abril antigo, Abril castigo, Abril umbigo
Rogério Casanova
Guerra dos Tronos e Notre Dame: fogo e gelo
Após quase dois anos de férias na praia, o Inverno pegou na sua volumosa bagagem de cavalos, coroas, ventres viúvos e flocos de neve, e regressou ao nosso convívio, trazendo nas mãos um bouquet de peludos tomates.
Rogério Casanova
Branco no branco
As personagens fictícias vivem muitas vidas diferentes - e morrem muitas mortes diferentes. A última década e meia de televisão mostrou-nos quase todas as formas possíveis de escangalhar o corpo humano e cessar as funções vitais. Vimos pessoas despedaçadas por zombies e incineradas pelo bafo de dragões; crânios perfurados à garfada (Sons of Anarchy) ou rachados por uma moca de pregos (The Walking Dead); troncos cortados ao meio por serrote (American Horror Story) ou por elevador (Six Feet Under).

Rogério Casanova
A Grã-Bretanha emite um ruído
