Pedro Lains
Pedro Lains
O próximo governador do Banco de Portugal
Pedro Lains
Austeridade: palavra e a política
Todos estamos preocupados com o futuro próximo da economia portuguesa. Esse futuro depende em grande medida das políticas económicas que serão seguidas nos próximos tempos, na Europa e em Portugal, o que acontece frequentemente em momentos de crise e de recuperação económica. Ora, as políticas saem de ideias. Como estamos de ideias, no caso, em Portugal?

Pedro Lains
Perguntas sobre o futuro

Pedro Lains
Desta vez será diferente

Pedro Lains
Subitamente, os economistas…
Pedro Lains
Caetano, o penitente
Dificilmente Caetano representou uma oposição à ditadura, as convicções dominaram a sua ação política, e tem de ser responsabilizado pela sua queda. A manutenção teimosa da guerra no ultramar foi das piores consequências de tudo o que se passou sob a sua égide.
Pedro Lains
Salazar, o ditador
Portugal tem poucos salazaristas, porque Salazar há muito que não é popular. Imagine viver debaixo do mesmo político, ainda que o seu favorito, durante 40 anos (1928-1968). Todavia, é bom termos consciência do que ele representou para que, ainda assim, o salazarismo fique nas franjas. Os tempos não estão para brincadeiras com o passado.

Pedro Lains
A nova geração de direita e o poder

Pedro Lains
A condição humana e o PSD
Pedro Lains
O populismo, o socialismo das causas e o das soluções
Pedro Lains
Boris Johnson e a pergunta do momento
Afinal, ao contrário do que esperava, a estratégia do Brexit compensou, isto é, os resultados das eleições desta semana deram uma confortável maioria parlamentar ao homem que prometeu a saída do Reino Unido da União Europeia. A dimensão da vitória põe de lado explicações baseadas na manipulação das redes sociais, da imprensa ou do eleitorado. E também põe de lado explicações que colocam o desfecho como a vitória de uma parte do país contra outras, como se constata da observação do mapa dos resultados eleitorais. Também não se pode usar o argumento de que a vitória dependeu de um melhor uso das redes sociais, pois esse uso estava ao alcance de todos e se o Partido Trabalhista não o fez só ele pode ser responsabilizado. O Partido Conservador foi mais profícuo em mentiras declaradas, mas o Partido Trabalhista prometeu coisas a mais, o que é diferente eticamente, mas não do ponto de vista da política eleitoral. A exceção, importante, mas sempre exceção, dada a dimensão relativa da região, foi a Escócia, onde Boris Johnson não entrou. Mas a verdade é que o Partido Conservador conseguiu importantes vitórias em muitos círculos tradicionalmente trabalhistas. Era nessas áreas que o Manifesto de esquerda tradicional teria mais hipóteses de ganhar, pois são as áreas mais afetadas pela austeridade dos últimos nove anos. Mas tudo saiu ao contrário. Porquê?

Pedro Lains
De Marques Mendes a Joacine Katar Moreira

Pedro Lains
Onde pára a geração Erasmus?

Pedro Lains
Os bons patrões
Pedro Lains
O governo minoritário e o seu maior perigo
Por cá ficamos com um mero governo minoritário. As fraquezas desse governo serão muitas. A própria constituição é um sinal de fraqueza, com a escolha de quatro ministros de Estado, acima de todos os outros, o que tem mais vantagens do que desvantagens.
Pedro Lains
A minha preferência
Este país precisa de menos política e mais acção e isso é mais facilmente atingido com um acordo parlamentar para os próximos quatro anos. Como deve ser feito, não sei. Mas é importante que o seja, de modo que não passemos a legislatura a discutir quem vai votar o quê, com quem, quando ou como. Essa é a primeira das prioridades. A segunda é que as políticas dos próximos anos sigam a senda do reequilíbrio das condições de vida dos cidadãos, nos rendimentos, no acesso à saúde e à educação, e em tudo o resto que torna a sociedade mais justa e equilibrada. A terceira e última prioridade é que tudo isto seja feito num enquadramento económico e financeiro sustentado, tal como aconteceu até aqui. A economia seguirá estas prioridades da melhor forma, transformando-se como se tem transformado.

Pedro Lains
Museus e política
Pedro Lains
A minoria absoluta

Pedro Lains
Quem é Boris Johnson e por que isso interessa?
Pedro Lains
Lições da greve dos camionistas
Podemos retirar três lições da greve dos camionistas, relacionadas com a moldura institucional, o nível de desenvolvimento infra-estrutural e as relações de trabalho em Portugal. Quanto ao primeiro tema, aquilo que podemos observar a partir de longe é que o país tem um quadro legislativo bem montado, que permite a actuação do governo em matérias sensíveis, como a do abastecimento de combustível. As greves devem ser todas iguais, mas os sectores em que elas ocorrem são diferentes e os governos devem poder agir de forma diferente, consoante o impacto de cada greve no funcionamento do país. Como concluiu Susana Peralta no Público, a greve foi dirigida por "um negócio de outsourcing da luta vendido por" um indivíduo que soube aproveitar as dificuldades salariais no sector. A pessoa em causa pensava que sabia jogar com a lei, mas teve como resposta um governo a recorrer à força institucional que lhe era permitida. Goste-se ou não, foi isso que aconteceu. Essa capacidade de resposta é uma herança do desenvolvimento institucional do país, que não deve ser esquecida - nem as suas consequências retiradas da alçada da supervisão democrática.
